RESUMO
O artigo discute a figura do “andrógino” em três textos de Coelho Neto: “Ode fescenina” (1895), Esfinge (1908) e O patinho torto (1918). Considera que, no fin de siècle carioca, “andrógino” refere-se muitas vezes a realidades e corporalidades heterogêneas. Argumenta que o autor utiliza-se da profissionalização da imprensa para articular mudanças de comportamento e a fluidez das categorias de gênero introduzidas com a modernidade.
PALAVRAS-CHAVE:
Coelho Neto; gênero; andrógino; fin de siècle; moda