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O MUNDO EM CHAMAS E O PAÍS INCONCLUSO1 1 Uma versão abreviada deste ensaio foi apresentada dentro do simpósio internacional “Poetry, War, and Citizenship: 70th Anniversary of Carlos Drummond de Andrade’s Arosa do povo” em duas ocasiões — na Princeton University, em abril de 2015,e na Universidade de São Paulo, em agosto de 2015 —, ambas a convite de Vagner Camilo e Pedro Meira, seus organizadores. Pude nessas oportunidades testar minhas hipóteses e refazê-las no curso das discussões e apresentações dos colegas, das quais muito me beneficiei. Meus agradecimentos a Vinicius Dantas e a Roberto Schwarz pelas leituras minuciosas e pelas muitas sugestões que me ofereceram.

The World in Flames and the Unconcluded Country

RESUMO

Há setenta anos A rosa do povo entrou para o panteão das obras-primas incontestáveis da literatura brasileira. Este artigo discute os motivos que tornaram o livro de Carlos Drummond de Andrade um modelo de engajamento político-social centrado na luta contra o nazifascismo na Segunda Guerra Mundial. A análise formal de vários poemas inscreve a complexidade rara dessa poesia na circunstância da guerra, da modernização brasileira, da política antiburguesa do poeta e na história do modernismo, procurando interpretar o significado histórico-social de suas irresoluções.

PALAVRAS-CHAVE:
poesia brasileira; A rosa do povo; Carlos Drummond de Andrade; engajamento poético; modernismo

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