RESUMO
Este artigo pretende refletir sobre algumas relações que (não) ocorreram entre Florestan Fernandes e Claude Lévi-Strauss. Para tanto, parte-se da já conhecida trajetória de abandono de Florestan em relação aos seus estudos de etnologia, tentando se perguntar por que tal fato teria ocorrido. Uma das hipóteses é que Florestan teria chegado muito perto da teoria da aliança em A função social da guerra na sociedade tupinambá , mas alguns motivos obliterados em sua leitura de Lévi-Strauss o teriam conduzido a um recuo para uma teoria funcionalista algo já desgastada para explicar a guerra indígena.
Florestan Fernandes; Tupinambá; etnologia; parentesco; guerra; Claude Lévi-Strauss