O artigo apresenta uma interpretação de conjunto do percurso intelectual de José Arthur Giannotti até Lições de filosofia primeira (2011), e procura mostrar que, ao abandonar o universo da lógica da Setzung e o projeto de elaborar uma teoria da ilusão necessária, Giannotti não conseguiu mais reencontrar um solo para a crítica, resultado do abandono do campo de forças Kant-Hegel em favor de um campo de forças marcado pelas filosofias de Wittgenstein e Heidegger.
Filosofia brasileira contemporânea; José Arthur Giannotti; Setzung; Kant-Hegel; Wittgenstein-Heidegger