Hummels, Ishii e Yi (2001HUMMELS, D.; ISHII, J.; YI, K-M. The nature and growth of vertical specialization in world trade. Journal of International Economics, Amsterdam, v. 54, n. 1, p. 75-96, Jun. 2001.) |
Desenvolvem a medida de especialização vertical (VS), que representa o comércio que atravessa a fronteira nacional ao menos duas vezes e é calculado como o conteúdo importado (FC) das exportações. |
Chen et al. (2004CHEN, X. et al. The estimation of domestic value-added and employment induced by exports: an application to Chinese exports to the United States. [S.l.], Jan. 2004.) |
Calculam o VA induzido por exportações. Identificam as distorções causadas pelo comércio em processamento. |
Dedrick, Kraemer e Linden (2008DEDRICK, J.; KRAEMER, K. L.; LINDEN, G. who profits from innovation in Global Value Chains? A study of the iPod and notebook PCs. In: SLOAN INDUSTRY STUDIES ANNUAL CONFERENCE, 2008, Boston. Boston: SLOAN, 2008. Proceedings...) |
Analisam o VA ao nível do produto/firma. |
Daudin, Rifflart e Shweisguth (2009DAUDIN, G.; RIFFLART, C.; SCHWEISGUTH, D. Who produces for whom in the world economy? Document de travail de l´Observatoire Français des Conjonctures Économiques, Paris, n. 2009-08, Jul. 2009.) |
Definem as exportações indiretas de VA (VS1) e o subconjunto VS1*, que representa o VA exportado que retorna ao país de origem. |
Johnson e Noguera (2009JOHNSON, R. C.; NOGUERA, G. Accounting for intermediates: production sharing and trade in value added. [S.l.], Jun. 2009., 2012) |
Definem as exportações em VA (VAX) como a parcela do PIB absorvida em outro país. A razão VAX (VAX ratio) é obtida ao dividir VAX pelas exportações totais. |
Koopman et al. (2010KOOPMAN, R. et al. Give credit where credit is due: tracing value added in global production chains. National Bureau of Economic Research Working Paper Series, Cambridge, n. 16.426, Sept. 2010.) |
Esclarecem a diferença entre os conceitos de conteúdo doméstico (DC) e de VA nas exportações. Sugerem medidas de participação e de localização (a montante ou a jusante) nas CGV. |
Koopman, Wang e Wei (2012bKOOPMAN, R.; WANG, Z.; WEI, S-J. Estimating domestic content in exports when processing trade is pervasive. Journal of Development Economics, Amsterdam, v. 99, n. 1, p. 178-189, Sept. 2012b.) |
Sugerem um método para tratar das distorções causadas pelo comércio em processamento. |
Baldwin e Lopez-Gonzalez (2013BALDWIN, R.; LOPEZ-GONZALEZ, J. L. Supply-chain trade: a portrait of global patterns and several testable hypotheses. National Bureau of Economic Research Working Paper Series, Cambridge, n. 18.957, Apr. 2013.) |
Estabelecem os conceitos de importações para produzir (I2P) e para exportar (I2E). Essa última se aproxima do que se entende por CGV, segundo os autores. |
Koopman, Wang e Wei (2012aKOOPMAN, R.; WANG, Z.; WEI, S-J. Tracing value-added and double counting in gross exports. National Bureau of Economic Research Working Paper Series, Cambridge, n. 18.579, Nov. 2012a., 2014) |
Sugerem um método inovador para a decomposição das exportações agregadas em nove termos, os quais podem ser relacionados com as contribuições prévias da literatura (VS, VS1, VS1*). Os autores também esclarecem a diferença entre os conceitos de VA, VA doméstico e DC nas exportações. |
Wang, Wei e Zhu (2013WANG, Z.; WEI, S-J.; ZHU, K.; Quantifying international production sharing at the bilateral and sector levels. National Bureau of Economic Research Working Paper Series, Cambridge, n. 19.677, Nov. 2013 (Revised Feb. 2018)., revisado em 2018) |
Decompõem os fluxos comerciais ao nível bilateral e bilateral-setorial em 16 termos, classificados em oito categorias e em quatro grupos, os quais são relacionados aos nove termos de Koopman, Wang e Wei (2012aKOOPMAN, R.; WANG, Z.; WEI, S-J. Tracing value-added and double counting in gross exports. National Bureau of Economic Research Working Paper Series, Cambridge, n. 18.579, Nov. 2012a., 2014). O comércio de bens finais segue a decomposição de Leontief, enquanto o comércio de bens intermediários segue uma decomposição alternativa, com as exportações e o produto exógenos. |
Wang et al. (2017) |
Propõem dois métodos (backward e forward) de decomposição do PIB em quatro categorias: demanda doméstica pura, comércio tradicional de bens finais (de conteúdo 100% doméstico), CGV simples (exportações de intermediários absorvidos no importador direto) e CGV complexas (exportações de intermediários a serem reexportados). |
Borin e Mancini (2017BORIN, A.; MANCINI, M. Follow the value added: tracking bilateral relations in Global Value Chains. Munich Personal RePEc Archive Paper, Munich, n. 82.692, 14 Nov. 2017.) |
Sugerem duas formas de decompor as exportações bilaterais e bilaterais-setoriais, pelo método sink (absorção) e source (origem). Decompõem adicionalmente alguns dos termos de Koopman, Wang e Wei (2012aKOOPMAN, R.; WANG, Z.; WEI, S-J. Tracing value-added and double counting in gross exports. National Bureau of Economic Research Working Paper Series, Cambridge, n. 18.579, Nov. 2012a., 2014), esclarecem equívocos de interpretação deles e se propõem a resolver a inconsistência (a soma dos termos não fecha 100%) do método de Wang, Wei e Zhu (2013, revisado em 2018). |