Resumo
Investiga-se, à luz da teoria pós-keynesiana, o comportamento da taxa de câmbio no Brasil face as intervenções com swaps cambiais do Banco Central de 2002 a 2015. Analisam-se as propriedades de uma economia aberta, as condicionantes da taxa de câmbio, o mercado cambial e a inserção do Brasil no sistema monetário internacional. Afere-se empiricamente o comportamento cambial frente às operações swap por meio de modelos ARCH/GARCH e VAR. Com os primeiros, observa-se a volatilidade das taxas de câmbio nominal e real efetiva, cujos resultados apontam presença de volatilidade no período. Em seguida, realizam-se estimações VAR, para estudar a variância das taxas de câmbio ante os swaps e variáveis relevantes ao comportamento cambial, concluindo-se que os swaps são respostas ao comportamento da taxa de câmbio nominal, embora seus efeitos são mais visíveis sobre a taxa de câmbio real efetiva.
Palavras-chave
swaps; taxa de câmbio; Keynes; teoria pós-keynesiana