Resumo
Neste ensaio, propomos apresentar uma categorização das autonomias elaboradas pelos movimentos indígenas e camponeses na América Latina em três tipos: a) autonomias jurídicas versus autonomias de fato; b) autonomias explícitas versus autonomias implícitas; e c) autonomias (mono)étnicas versus autonomias populares ou de classe. Argumentamos que o debate entre essas diferentes concepções adquire uma possível importância estratégica tanto no diálogo entre as lutas indígenas e camponesas pela defesa dos territórios quanto em uma concepção de autonomia camponesa, apreendida como uma estratégia de luta.
Palavras-chave:
Autonomia; movimentos sociais; campesinato; povos indígenas; América Latina.