A sistemática de Glandulocaudinae é revista e a justificativa para o reconhecimento do grupo como subfamília discutida. A subfamília Glandulocaudinae consiste de três gêneros: Lophiobrycon, com uma espécie plesiomórfica com relação a alguns caracteres anatômicos, mas outros derivados e exclusivos em relação às espécies dos outros dois gêneros; Glandulocauda, com duas espécies intermediárias quanto à condição dos caracteres derivados; e Mimagoniates, com sete espécies (uma nova), todas filogeneticamente mais avançadas quanto às características dos órgãos da nadadeira caudal produtores de feromônio e outras características anatômicas presumivelmente mais derivadas do que nas espécies dos outros gêneros. Glandulocauda melanogenys Eigenmann, 1911, é considerado sinônimo junior de Hyphessobrycon melanopleurus Ellis, 1911. O nome Glandulocauda caerulea Menezes & Weitzman, é proposto em substiutição para G. melanopleura Eigenmann, 1911. Células glandulares encontradas nos órgãos da caudal são histologicamente indistinguíveis de "células club" e provavelmente secretam algum tipo de feromônio durante a corte. As "células club" são associadas a escamas da caudal pouco ou inteiramente modificadas e fazendo parte dos órgãos bombeadores de feromônio nas espécies e gêneros mais derivados. Esta subfamília distribui-se em ambientes de água doce do leste e sul do Brasil, no Paraguai e nordeste do Uruguai.