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Do different sampling designs produce differences in the metrics of curimba, Prochilodus lineatus (Characiformes: Prochilodontidae)?

RESUMO

A amostragem probabilística, uma recomendação clássica para dados não enviesados, tem sido frequentemente negligenciada. Reservatórios, diferentemente da maioria dos rios, permitem diversos desenhos amostrais probabilísticos para a amostragem de peixes por impor poucas restrições na escolha de pontos de coletas. Neste trabalho, avaliamos se métricas populacionais do Prochilodus lineatus diferem entre amostras de pontos fixos (não mudam a cada campanha) ou variáveis (mudam a cada campanha) nos reservatórios de Volta Grande (VGR) e Jaguara (JR), rio Grande, bacia do alto rio Paraná, Brasil. Amostramos os peixes com redes de emalhar em nove pontos fixos e nove pontos variáveis por campanha, todos probabilísticos. Foram 25 campanhas em RVG e 22 em RJ de 2011 a 2015. Para cada reservatório, fizemos 35 análises para 8 métricas. Encontramos influência do desenho amostral em apenas 7% das análises e em três métricas, aparentemente provocada por dados enviesados dos pontos fixos. Atribuímos a pequena porcentagem de análises influenciada pelo desenho amostral à baixa heterogeneidade espacial dos reservatórios. A escolha do desenho amostral mais apropriado parece depender, além disso, do tipo de variação (temporal ou espacial) que se deseja detectar, e a disponibilidade de tempo e de recurso financeiro.

Palavras-chave:
Amostragem probabilística; Bacia do rio Grande; Desenho experimental; Pontos fixos versus variáveis; Reservatório

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