Acessibilidade / Reportar erro

Sobre a participação privada na gestão e operação de prisões no Brasil: uma análise à luz da nova economia institucional

Resumos

De maneira geral, os atuais debates entre críticos e defensores da participação privada na gestão e operação de estabelecimentos penais têm sido marcados por argumentos que raramente incorporam, de forma cientificamente estruturada, aspectos ligados à eficiência e ao desempenho desta modalidade alternativa de provisão. Assim, como forma de discutir novos instrumentos para formulação de políticas públicas para o setor prisional, o presente trabalho busca compreender o potencial analítico da Nova Economia Institucional (NEI), no que se refere ao estudo dos limites de atuação do setor público na construção, gestão e operação de estabelecimentos penais no Brasil. Para tanto, após uma breve explanação sobre o quadro atual do sistema prisional brasileiro, com base nos ferramentais fornecidos pela Nova Economia Institucional desenvolvem-se proposições teóricas relacionadas à participação de atores privados no setor penitenciário.


In general, the debates between critics and advocates of private participation in prison service rely on arguments that do not incorporate performance and efficiency matters. The present paper explores the contributions of New Institutional Economics (NIE) for discussing the limits of public and private sectors in the construction, operation and management of prisons, which might be useful to public policies design. For that, the paper describes the current scenario of the Brazilian correctional system. Based on the NIE framework, the paper presents some theoretical propositions related to private participation in prison sector.


ARTIGOS

Sobre a participação privada na gestão e operação de prisões no Brasil: uma análise à luz da nova economia institucional1 1 Uma versão preliminar deste trabalho foi apresentada no ENANPAD 2004 – Curitiba- PR

Sandro Cabral

Prof. Visitante NPGA/UFBA

RESUMO

De maneira geral, os atuais debates entre críticos e defensores da participação privada na gestão e operação de estabelecimentos penais têm sido marcados por argumentos que raramente incorporam, de forma cientificamente estruturada, aspectos ligados à eficiência e ao desempenho desta modalidade alternativa de provisão. Assim, como forma de discutir novos instrumentos para formulação de políticas públicas para o setor prisional, o presente trabalho busca compreender o potencial analítico da Nova Economia Institucional (NEI), no que se refere ao estudo dos limites de atuação do setor público na construção, gestão e operação de estabelecimentos penais no Brasil. Para tanto, após uma breve explanação sobre o quadro atual do sistema prisional brasileiro, com base nos ferramentais fornecidos pela Nova Economia Institucional desenvolvem-se proposições teóricas relacionadas à participação de atores privados no setor penitenciário.

ABSTRACT

In general, the debates between critics and advocates of private participation in prison service rely on arguments that do not incorporate performance and efficiency matters. The present paper explores the contributions of New Institutional Economics (NIE) for discussing the limits of public and private sectors in the construction, operation and management of prisons, which might be useful to public policies design. For that, the paper describes the current scenario of the Brazilian correctional system. Based on the NIE framework, the paper presents some theoretical propositions related to private participation in prison sector.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Referências

ABRUCIO, Fernando. Os avanços e os dilemas recentes do modelo pós-burocrático: a reforma da administração pública à luz da experiência internacional recente. In: BRESSER PEREIRA, L.C. e SPINK, P. Reforma do Estado e Administração Pública Gerencial. Rio de Janeiro, Ed. FGV, 1998, pp. 173-200.

AFFONSO, Deborah Kelly. Privatização de presídios: terceirização dos serviços penitenciários. Faculdade de Direito. Universidade de São Paulo, 2002 (Dissertação de Mestrado), 123 p.

AGHION, Philippe; TIROLE, Jean, Formal and real authority in organizations. Journal of Political Economy, University of Chicago Press, vol. 105(1), 1997, pages 1-29

AKERLOF, George. The market for lemons: quality uncertainty and the market mechanism. Quaterly Journal of Economics, n°84, 1970, 488-500

ARAUJO Jr., João Marcelo (coord.). Privatização das prisões. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995.

ARCHEOEMBEAULT, William G.; DEIS, DONALD R. Cost-effective comparisons of private versus public prisons in Lousiana: a comprehensive analysis of Allen, Avoyelles ad Winn Correctional Centers. Reserach paper. Lousiana State University, 1996, 79 p.

ATHIAS, L, SAUSSIER, S. Contractual design of toll adjustment processes in infrastructure concession contracts. What Matters? Working paper ATOM. 2005.

AZEVEDO, Paulo F. Integração vertical e barganha. São Paulo: Departamento de Economia FEA/USP, 1996, (Tese de Doutorado), 221 p.

BARNARD, Chester. The functions of the executive. 39ed. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1938, 334 p.

BARZEL, Yoram. Economic analysis of property rights. Cambridge: Cambridge University Press, 1989.

BAYER, Patrick; POZEN, David. The effectiveness of juvenile correctional facilities: public versus private management. Journal of Law and Economics, vol. XLVIII, October, 2005, p.549-589.

BLUSTEIN, James F; COHEN. Marc A. The interrelationship between public and private prisons: does the existence of prisoners under private management affect the rate of growth in expenditures on prisoners under public management, Vanderbilt University, April, 2003, 11 p. (mimeo).

BRASIL. Lei 7210/84. Lei de Execuções Penais. Legislação "on-line", disponível em: http://bdtextual.senado.gov.br/bdcoi/legbra/legbra.htm, 1984 (Acesso em 09 de julho de 2003)

_______. Relatório de gestão DEPEN: Exercício 2005. Departamento Penitenciário Nacional, Secretária Nacional de Justiça, Ministério da Justiça, 2006, 119 p.

_______. Relatório de gestão DEPEN: Exercício 2004. Departamento Penitenciário Nacional, Secretária Nacional de Justiça, Ministério da Justiça, 2005, 46 p.

_______. Relatório de gestão DEPEN: Exercício 2002. Departamento Penitenciário Nacional, Secretária Nacional de Justiça, Ministério da Justiça, dezembro 2002, 37 p.

_______. Relatório da visita à Penitenciária de Guarapuava - Paraná. Ministério da Justiça (Secretaria Nacional de Justiça), março 2001, 36 p.(mimeo)

BRESSER-PEREIRA, Luís Carlos. A Reforma do Estado nos anos 90: lógica e mecanismos de controle. Lua Nova (45), 1998, p. 49-95.

BUENO, Newton Paula. Lógica da ação coletiva, instituições e crescimento econômico: uma resenha temática sobre a nova economia institucional. Economia, v.5, n.2, 2005, 361-420.

CABRAL, Sandro. Além das grades: uma análise comparada das modalidades de gestão do sistema prisional. Salvador: Núcleo de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal da Bahia (NPGA-UFBA), 2006, (Tese de Doutorado), 292 p.

_______. Nova economia institucional e desenvolvimento em países periféricos: algumas reflexões". In: GRASEL D.; SOUZA, A.R. (org). Gestão pública e desenvolvimento econômico no Brasil: perspectivas nacional e regional. Cuiabá: EDUFMT, 2005, p. 23-37.

CHANDLER, Alfred. The visible hand: the managerial revolution in American business. Cambridge: Harvard Business Press, 1977.

COASE, Ronald. The nature of the firm. Economica, v.4, n.16, 1937, 386-405.

______. The problem of social cost. Journal of Law and Economics, v.3, 1960 p.1-44.

______. The regulated industries: discussion. American Economic Review, n.54, 1964, 194-197.

______. The new institutional economics. Journal of Institutional and Theoretical Economics, n. 140, 1984, p. 229-232.

DIMAGGIO, Paul J.; POWELL, Walter W. The new institutionalism in organizational analysis. London: University of Chicago Press, 1991.

DILULIO, John Jr. What´s wrong with private prisons. The Public Interest, 92, 1988, pp. 66-83.

_______ Help wanted: economists, crimes and public policy. Journal of Economic Perspectives, vol 10, n.1, Winter, 1996, 3-24.

D´URSO, Luiz Flávio Borges. A privatização dos presídios (Terceirização). Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - USP, 1996, (Dissertação de Mestrado), 247 p.

FERNANDES, Newton. A falência do sistema prisional brasileiro. São Paulo: RG Editores, 2000, 522 p.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes, 1987, 280 p.

GROSSMAN, Sanford.; HART. Oliver. The costs and benefits of ownership: a theory of vertical and lateral integration. Journal of Political Economy, 94, Aug., 1986, p. 691-719.

GUPPY, Paul. Private prisons and the public interest: improving quality and reducing cost through competition. Washington Policy Center, February, 2003, 13 p

HALL, Peter A.; TAYLOR, Rosemary C.R. Political science and the three new institutionalisms. Political Studies. XLIV, 1996, pp. 936-957.

HART, Oliver. Incomplete contracts and public ownership: remarks and application to public-private-partnerships. The Economic Journal, 113, March, 2003, C69-C76.

________ (1995) Firms contracts and financial structure. New York: Oxford University Press. 228 p.

HART, Oliver; SHLEIFER, Andrei; VISHNY, Robert W. The proper scope of government: theory and an application to prisons. The Quarterly Journal of Economics, vol. 112, n.4, nov., 1997, p. 1127-1161.

LAFFONT, Jean-Jacques; MARTIMORT, David (2002). The theory of incentives: the principal-agent model. Oxford: Pricenton University Press, 422 p.

LEMGRUBER, Julita. O Sistema Penitenciário Brasileiro. In: CERQUEIRA, D. e LEMGRUBER, J. (org.), 1º Encontro do Fórum de Debates sobre Criminalidade, Violência e Segurança Pública no Brasil, IPEA, julho, 2000.

LEVY, Brian; SPILLER, Pablo T. The institutional foundations of regulatory commitment: a comparative analysis of telecommunications regulation. The Journal of Law, Economics and Organization, v.10, 1994, pp- 201-246

MASSOLA, Gustavo Martineli. Sistema penitenciário : reforma ou reprodução. Um estudo da APAC de São José dos Campos. Instituto de Psicologia. Universidade de São Paulo, 2001, (Dissertação de Mestrado), 470 p.

MIRABETE, Júlio Fabbrini. A privatização dos estabelecimentos penas diante da lei de execução penal. Revista do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Brasília, n.1, jan/jun 1993, p. 61-71.

MINHOTO, Laurindo Dias. Privatização de presídios e criminalidade: a gestão da violência no capitalismo global. São Paulo: Editora Max Limonad, 2000, 214 p

MITCHELL, Matthew. The pros of privately-housed cons: new evidence on the Cost Savings of Private Prisons. Rio Grande Foundation. New Mexico. March, 2003, 21 p.

NORTH, Douglass. Structure and change in ecomomic history. New York: W.W. Norton & Co, 1981

NORTH, Douglass. Institutions, institutional change and economic performance. Cambridge University Press, 1990, 152 p.

______. The new institutional economics and development. Washington University. St Louis, 1992, (mimeo)

OLIVEIRA, Edmundo. O futuro alternativo das prisões. Forense: Rio de Janeiro, 2002.

ROSS, Steven. The economic theory of agency: the principal’s problem. American Economic Review, 63(2). 1973, p. 134-139

SAPPINGTON, David. Incentives in principal-agent relationships. Journal of Economic Perspectives, v.5, n.2, 1991, p.45-66.

SALLA, Fernando. O trabalho penal: uma revisão histórica e as perspectivas frente à privatização das prisões. Departamento de Sociologia, FFLCH/USP, 1991 (Dissertação de Mestrado).

SHIRLEY, Mary; MÉNARD, Claude. Cities awash: a synthesis of the country cases. In: SHIRLEY, Mary (ed.). Thirsting for efficiency: the economics and politics of urban water system reform. Oxford: Elsevier Science, 2002, p.1-42.

SIMON, Herbert. A formal theory of the employment relationship. Econometrica, v.19, n.3, 1951, 293-305.

SOARES, Luiz Eduardo. Meu casaco de general: quinhentos dias no front da segurança pública do Rio de Janeiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, 480 p.

SOUZA, Antonio Ricardo; ARAÚJO, Vinícius de Carvalho. O estado da reforma: balanço da literatura em gestão pública. Revista do Serviço Público, Brasília, ano 54, nº2, abr.jun, 2003.

TEIXEIRA, I.B. A violência sem retoques: a alarmante contabilidade da violência. Rio de Janeiro: Ed. Univercidade, 2002, 276 p

U.S.DEPARTMENT OF JUSTICE. Prison and jail inmates at midyear 2002. Bureau of Justice Statistics Bulletin. Office of Justice Programs. April, 2003, 14 p.

VARELLA, Drauzio. Estação Carandiru. São Paulo. Cia. das Letras, 1999, 297 p

VIGGIANO, Fernando Braga. Endurecimento das penas e da execução penal: retrocesso inigualável. In: Revista de Informação Legislativa. Brasília, n.156, out/dez 2002, p.25-31.

WACQUANT, Loïc. As prisões da miséria. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 2001, 174 p.

WILLIAMSON, Oliver E. Markets and hierarchies: analysis and antitrust implications. New York, The Free Press, 1975.

______. The economic institutions of capitalism: firms, markets, relational contracting. New York, The Free Press, 1985, 450 p.

______. Comparative economic organization: the analysis of discrete structure alternatives. Administrative Science Quartely, v. 36, 1991, p. 269-296.

______. The mechanisms of governance. Oxford: Oxford University Press, 1996.

______Public and private bureaucracies: a transaction cost economics perspective". Journal of Law, Economics and Organization, Mar, 1999, 15:1. pp-306-342.

_______The new institutional economics: taking stock, looking ahead. Journal of Economic Literature, vol. XXXVIII, September, 2000, pp. 595-613.

YVRANDE, Anne. Choix contractuels et performances: les cas de chemin de fer britanniques. Thèse pour le Doctorat en Sciences Economiques. Univ. Paris I (Panthéon-Sorbonne), 2002, 292 p.

ZYLBERSZTAJN, Décio. Estruturas de governança e coordenação do agribusiness: uma aplicação da nova economia institucional. São Paulo: Departamento de Administração FEA/USP, 1995, (Tese de Livre Docência), 239 p.

  • ABRUCIO, Fernando. Os avanços e os dilemas recentes do modelo pós-burocrático: a reforma da administração pública à luz da experiência internacional recente. In: BRESSER PEREIRA, L.C. e SPINK, P. Reforma do Estado e Administração Pública Gerencial. Rio de Janeiro, Ed. FGV, 1998, pp. 173-200.
  • AFFONSO, Deborah Kelly. Privatização de presídios: terceirização dos serviços penitenciários. Faculdade de Direito. Universidade de São Paulo, 2002 (Dissertação de Mestrado), 123 p.
  • AGHION, Philippe; TIROLE, Jean, Formal and real authority in organizations. Journal of Political Economy, University of Chicago Press, vol. 105(1), 1997, pages 1-29
  • AKERLOF, George. The market for lemons: quality uncertainty and the market mechanism. Quaterly Journal of Economics, n°84, 1970, 488-500
  • ARAUJO Jr., João Marcelo (coord.). Privatização das prisões. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1995.
  • ARCHEOEMBEAULT, William G.; DEIS, DONALD R. Cost-effective comparisons of private versus public prisons in Lousiana: a comprehensive analysis of Allen, Avoyelles ad Winn Correctional Centers. Reserach paper. Lousiana State University, 1996, 79 p.
  • ATHIAS, L, SAUSSIER, S. Contractual design of toll adjustment processes in infrastructure concession contracts. What Matters? Working paper ATOM. 2005.
  • AZEVEDO, Paulo F. Integração vertical e barganha. São Paulo: Departamento de Economia FEA/USP, 1996, (Tese de Doutorado), 221 p.
  • BARNARD, Chester. The functions of the executive. 39ed. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1938, 334 p.
  • BARZEL, Yoram. Economic analysis of property rights. Cambridge: Cambridge University Press, 1989.
  • BLUSTEIN, James F; COHEN. Marc A. The interrelationship between public and private prisons: does the existence of prisoners under private management affect the rate of growth in expenditures on prisoners under public management, Vanderbilt University, April, 2003, 11 p. (mimeo).
  • BRASIL. Lei 7210/84. Lei de Execuções Penais. Legislação "on-line", disponível em: http://bdtextual.senado.gov.br/bdcoi/legbra/legbra.htm, 1984 (Acesso em 09 de julho de 2003)
  • _______. Relatório de gestão DEPEN: Exercício 2005. Departamento Penitenciário Nacional, Secretária Nacional de Justiça, Ministério da Justiça, 2006, 119 p.
  • _______. Relatório de gestão DEPEN: Exercício 2004. Departamento Penitenciário Nacional, Secretária Nacional de Justiça, Ministério da Justiça, 2005, 46 p.
  • _______. Relatório de gestão DEPEN: Exercício 2002. Departamento Penitenciário Nacional, Secretária Nacional de Justiça, Ministério da Justiça, dezembro 2002, 37 p.
  • _______. Relatório da visita à Penitenciária de Guarapuava - Paraná. Ministério da Justiça (Secretaria Nacional de Justiça), março 2001, 36 p.(mimeo)
  • BRESSER-PEREIRA, Luís Carlos. A Reforma do Estado nos anos 90: lógica e mecanismos de controle. Lua Nova (45), 1998, p. 49-95.
  • BUENO, Newton Paula. Lógica da ação coletiva, instituições e crescimento econômico: uma resenha temática sobre a nova economia institucional. Economia, v.5, n.2, 2005, 361-420.
  • CABRAL, Sandro. Além das grades: uma análise comparada das modalidades de gestão do sistema prisional. Salvador: Núcleo de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal da Bahia (NPGA-UFBA), 2006, (Tese de Doutorado), 292 p.
  • _______. Nova economia institucional e desenvolvimento em países periféricos: algumas reflexões". In: GRASEL D.; SOUZA, A.R. (org). Gestão pública e desenvolvimento econômico no Brasil: perspectivas nacional e regional. Cuiabá: EDUFMT, 2005, p. 23-37.
  • CHANDLER, Alfred. The visible hand: the managerial revolution in American business. Cambridge: Harvard Business Press, 1977.
  • COASE, Ronald. The nature of the firm. Economica, v.4, n.16, 1937, 386-405.
  • ______. The regulated industries: discussion. American Economic Review, n.54, 1964, 194-197.
  • DIMAGGIO, Paul J.; POWELL, Walter W. The new institutionalism in organizational analysis. London: University of Chicago Press, 1991.
  • DILULIO, John Jr. What´s wrong with private prisons. The Public Interest, 92, 1988, pp. 66-83.
  • _______ Help wanted: economists, crimes and public policy. Journal of Economic Perspectives, vol 10, n.1, Winter, 1996, 3-24.
  • D´URSO, Luiz Flávio Borges. A privatização dos presídios (Terceirização). Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - USP, 1996, (Dissertação de Mestrado), 247 p.
  • FERNANDES, Newton. A falência do sistema prisional brasileiro. São Paulo: RG Editores, 2000, 522 p.
  • FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes, 1987, 280 p.
  • GROSSMAN, Sanford.; HART. Oliver. The costs and benefits of ownership: a theory of vertical and lateral integration. Journal of Political Economy, 94, Aug., 1986, p. 691-719.
  • GUPPY, Paul. Private prisons and the public interest: improving quality and reducing cost through competition. Washington Policy Center, February, 2003, 13 p
  • HALL, Peter A.; TAYLOR, Rosemary C.R. Political science and the three new institutionalisms. Political Studies. XLIV, 1996, pp. 936-957.
  • HART, Oliver. Incomplete contracts and public ownership: remarks and application to public-private-partnerships. The Economic Journal, 113, March, 2003, C69-C76.
  • ________ (1995) Firms contracts and financial structure. New York: Oxford University Press. 228 p.
  • HART, Oliver; SHLEIFER, Andrei; VISHNY, Robert W. The proper scope of government: theory and an application to prisons. The Quarterly Journal of Economics, vol. 112, n.4, nov., 1997, p. 1127-1161.
  • LAFFONT, Jean-Jacques; MARTIMORT, David (2002). The theory of incentives: the principal-agent model. Oxford: Pricenton University Press, 422 p.
  • LEMGRUBER, Julita. O Sistema Penitenciário Brasileiro. In: CERQUEIRA, D. e LEMGRUBER, J. (org.), 1º Encontro do Fórum de Debates sobre Criminalidade, Violência e Segurança Pública no Brasil, IPEA, julho, 2000.
  • LEVY, Brian; SPILLER, Pablo T. The institutional foundations of regulatory commitment: a comparative analysis of telecommunications regulation. The Journal of Law, Economics and Organization, v.10, 1994, pp- 201-246
  • MASSOLA, Gustavo Martineli. Sistema penitenciário : reforma ou reprodução. Um estudo da APAC de São José dos Campos. Instituto de Psicologia. Universidade de São Paulo, 2001, (Dissertação de Mestrado), 470 p.
  • MIRABETE, Júlio Fabbrini. A privatização dos estabelecimentos penas diante da lei de execução penal. Revista do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Brasília, n.1, jan/jun 1993, p. 61-71.
  • MINHOTO, Laurindo Dias. Privatização de presídios e criminalidade: a gestão da violência no capitalismo global. São Paulo: Editora Max Limonad, 2000, 214 p
  • MITCHELL, Matthew. The pros of privately-housed cons: new evidence on the Cost Savings of Private Prisons. Rio Grande Foundation. New Mexico. March, 2003, 21 p.
  • NORTH, Douglass. Structure and change in ecomomic history. New York: W.W. Norton & Co, 1981
  • NORTH, Douglass. Institutions, institutional change and economic performance. Cambridge University Press, 1990, 152 p.
  • ______. The new institutional economics and development. Washington University. St Louis, 1992, (mimeo)
  • OLIVEIRA, Edmundo. O futuro alternativo das prisões. Forense: Rio de Janeiro, 2002.
  • SAPPINGTON, David. Incentives in principal-agent relationships. Journal of Economic Perspectives, v.5, n.2, 1991, p.45-66.
  • SALLA, Fernando. O trabalho penal: uma revisão histórica e as perspectivas frente à privatização das prisões. Departamento de Sociologia, FFLCH/USP, 1991 (Dissertação de Mestrado).
  • SHIRLEY, Mary; MÉNARD, Claude. Cities awash: a synthesis of the country cases. In: SHIRLEY, Mary (ed.). Thirsting for efficiency: the economics and politics of urban water system reform. Oxford: Elsevier Science, 2002, p.1-42.
  • SIMON, Herbert. A formal theory of the employment relationship. Econometrica, v.19, n.3, 1951, 293-305.
  • SOARES, Luiz Eduardo. Meu casaco de general: quinhentos dias no front da segurança pública do Rio de Janeiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, 480 p.
  • SOUZA, Antonio Ricardo; ARAÚJO, Vinícius de Carvalho. O estado da reforma: balanço da literatura em gestão pública. Revista do Serviço Público, Brasília, ano 54, nº2, abr.jun, 2003.
  • TEIXEIRA, I.B. A violência sem retoques: a alarmante contabilidade da violência. Rio de Janeiro: Ed. Univercidade, 2002, 276 p
  • U.S.DEPARTMENT OF JUSTICE. Prison and jail inmates at midyear 2002. Bureau of Justice Statistics Bulletin. Office of Justice Programs. April, 2003, 14 p.
  • VARELLA, Drauzio. Estação Carandiru. São Paulo. Cia. das Letras, 1999, 297 p
  • VIGGIANO, Fernando Braga. Endurecimento das penas e da execução penal: retrocesso inigualável. In: Revista de Informação Legislativa. Brasília, n.156, out/dez 2002, p.25-31.
  • WACQUANT, Loïc. As prisões da miséria. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro, 2001, 174 p.
  • WILLIAMSON, Oliver E. Markets and hierarchies: analysis and antitrust implications. New York, The Free Press, 1975.
  • ______. The economic institutions of capitalism: firms, markets, relational contracting. New York, The Free Press, 1985, 450 p.
  • ______. Comparative economic organization: the analysis of discrete structure alternatives. Administrative Science Quartely, v. 36, 1991, p. 269-296.
  • ______. The mechanisms of governance. Oxford: Oxford University Press, 1996.
  • ______Public and private bureaucracies: a transaction cost economics perspective". Journal of Law, Economics and Organization, Mar, 1999, 15:1. pp-306-342.
  • _______The new institutional economics: taking stock, looking ahead. Journal of Economic Literature, vol. XXXVIII, September, 2000, pp. 595-613.
  • YVRANDE, Anne. Choix contractuels et performances: les cas de chemin de fer britanniques. Thèse pour le Doctorat en Sciences Economiques. Univ. Paris I (Panthéon-Sorbonne), 2002, 292 p.
  • ZYLBERSZTAJN, Décio. Estruturas de governança e coordenação do agribusiness: uma aplicação da nova economia institucional. São Paulo: Departamento de Administração FEA/USP, 1995, (Tese de Livre Docência), 239 p.
  • 1
    Uma versão preliminar deste trabalho foi apresentada no ENANPAD 2004 – Curitiba- PR
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      22 Out 2014
    • Data do Fascículo
      Mar 2007
    Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia Av. Reitor Miguel Calmon, s/n 3o. sala 29, 41110-903 Salvador-BA Brasil, Tel.: (55 71) 3283-7344, Fax.:(55 71) 3283-7667 - Salvador - BA - Brazil
    E-mail: revistaoes@ufba.br