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Unidades de Conservação Ambiental – uma Análise Pragmatista da Gestão e dos Modos de Existência Organizacional de uma Estação Ecológica

Resumo

As áreas protegidas são o principal instrumento de proteção e conservação da natureza (ONU, 2018). No Brasil, essas áreas são denominadas de Unidades de Conservação (UC), e apesar da sua extensão territorial e da complexidade de sua problemática, não têm sido devidamente estudadas pela área da administração. Por conseguinte, objetivamos neste artigo ampliar a compreensão sobre os modos de existência, bem como sobre a gestão de uma área protegida em um determinado território. Para tanto, assumimos um posicionamento epistemológico pragmatista, privilegiando, sobretudo, a ação. O material de estudo advém de uma pesquisa etnográfica com observação participante em uma UC gerida pelo Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio). Como resultados, identificamos três modos distintos de existência da organização, a saber: educação ambiental; produção de expertise; proteção e fiscalização da natureza. A análise desses modos de existência possibilitou uma melhor compreensão de como surgem configurações organizacionais específicas que posicionam situacionalmente os atores de formas distintas, engendrando a ação coletiva e a sua gestão. Por fim, tecemos argumentos que evidenciam possíveis contribuições de uma epistemologia pragmatista para a análise organizacional das UC.

unidades de conservação; modos de existência; ICMBio; gestão; análise pragmatista das organizações

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