Resumo
Temos como objetivos, ao redigir esse texto: registrar um pouco da história e da experiência de um dos aspectos mais interessantes e menos abordados do Fórum Social Mundial - o Acampamento da Juventude; aportar alguma contribuição teórica para a reflexão sobre o que foi realizado e, principalmente, levantar questões para o futuro. A forma do texto é a de uma bricolagem de narrativas, percepções e reflexões. Um pouco revisamos a teoria, um pouco fazemos registros, um pouco analisamos, muito deixamos questões sem resposta... A idéia é que essas partes, ainda que não exatamente articuladas entre si, portem sentidos e despertem conversas. O artigo apresenta, sempre de forma breve, uma mistura d conceitos e revisões de abordagens sobre o tema da autogestão; a história do Acampamento Intercontinental da Juventude em cada um dos três Fóruns, destacando a proposta e a organização da gestão da Cidade das Cidades; segue-se, então, um item com reflexões críticas e perguntas em aberto provocadas pela narrativa, tendo como perspectiva a continuidade do processo de experimentação em torno do desenvolvimento de práticas de gestão (das organizações e do espaço) compatíveis com a possibilidade de um outro mundo.