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Alternativas para o controle químico de capim-amargoso em pós-emergência

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de herbicidas quando aplicados isolados e em combinações na pós-emergência de capim-amargoso (Digitaria insularis), bem como identificar um substituto ao paraquat na aplicação sequencial. Experimentos em campo e em casa de vegetação foram conduzidos durante as safras de 2019/2020 e 2020/2021. Os herbicidas aplicados isolados e em combinações foram: atrazina, cletodim, clodinafope, diquate, glufosinato, haloxifope, imazapique, imazapir, mesotriona, nicossulfurom, paraquate, glifosato, saflufenacil, tembotriona e tepraloxidim. Na safra de 2019/2020, no experimento em campo, o controle de capim-amargoso foi considerado baixo devido às condições de clima seco e ao pleno florescimento das plantas. Na casa de vegetação, observou-se controle satisfatório acima de 80% aos 28 dias após a aplicação dos herbicidas para a maioria dos tratamentos. Na safra de 2020/2021, em condições de campo, a aplicação de glifosato combinado com haloxifope, com aplicação sequencial de glufosinato, resultou no maior controle da planta daninha. Na casa de vegetação, a maioria dos tratamentos foi eficaz e, destes, todos continham glufosinato. A aplicação sequencial de glufosinato ou em combinações favorece um melhor controle de capim-amargoso. No entanto, o diquate e o glufosinato não diferem em eficácia na aplicação sequencial e são opções de controle desta planta daninha.

Termos para indexação
cletodim; glufosinato; haloxifope; resistência a herbicidas; controle de plantas daninhas

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