O objetivo deste trabalho foi padronizar um método semi‑automatizado para genotipagem de soja, baseado na metodologia de iniciadores com sequências de cauda universal (PSCU), e compará‑lo ao método de genotipagem convencional de eletroforese em gel de poliacrilamida. Trinta cultivares de soja foram caracterizadas genotipicamente por ambos os métodos, com o uso de 13 locos microssatélites. Para o método PSCU, o número de alelos (NA) foi de 50 (2-7 por marcador) e o conteúdo de informação polimórfica (PIC) variou de 0,40 a 0,74. Para o método convencional, o NA foi de 38 (2-5 por marcador) e o PIC variou de 0,39 a 0,67. As matrizes de dissimilaridade genética obtidas pelos dois métodos apresentaram alta correlação entre si (0,8026), e os grupos formados foram coerentes com dados fenotípicos utilizados para o registro varietal. Os 13 marcadores permitiram a distinção de todas as cultivares analisadas. O baixo custo do método PSCU, associado a sua alta acurácia, torna‑o ideal para a caracterização de cultivares de soja e a determinação de pureza genética.
Glycine max; proteção de cultivar; diversidade genética; método de genotipagem; probabilidade de identidade ao acaso