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Ataque de mosca-branca, pulgões e tripes em repolho

O objetivo deste trabalho foi investigar as relações entre predadores, parasitóides, composição química foliar, níveis de nitrogênio e de potássio foliar, pluviosidade, umidade relativa, insolação e temperatura média na intensidade de ataque de mosca-branca, pulgão e tripes em repolho. As populações de mosca-branca, pulgões e tripes tenderam a aumentar no final do cultivo ou apresentaram pico 40 dias depois do transplantio. As populações de mosca-branca e tripes tenderam a aumentar sob temperaturas mais elevadas. As populações de Cheiracanthium inclusum e Adialytus spp. dependiam das populações de mosca-branca e pulgões, respectivamente. Não se detectou efeito significativo entre os níveis foliares de K e nonacosano e a população de pulgões; entretanto, aumento nos níveis de N foliar resultou em menor população da praga. Não se detectou relação significativa entre os níveis foliares de N, K e nonacosano e as populações de mosca-branca e de tripes. Altos níveis foliares de nonacosano foram observados 40 dias depois do transplantio, e a umidade relativa correlacionou-se negativamente com os níveis de nonacosano. Inimigos naturais, especialmente o parasitóide Adialytus spp. e as aranhas, podem ser agentes de controle biológico eficazes de mosca-branca e pulgões em repolho. A temperatura pode aumentar as populações de mosca-branca e tripes.

Bemisia tabaci; Brevicoryne brassicae; Thrips tabaci; Brassica oleracea; temperatura; nonacosano


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