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Densidade de estocagem de juvenis de tambaqui durante a recria em tanques-rede

Stocking density of tambaqui juveniles during second growth phase in cages

Resumos

O objetivo deste trabalho foi determinar a densidade de estocagem mais adequada para a fase de recria de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum) em tanque-rede. Foram utilizados 12 tanques-rede de 1 m³ cada, com peixes distribuídos nas densidades de 200, 300, 400 e 500 peixes/m³ em três repetições. Os peixes foram alimentados seis vezes por semana em três refeições diárias com ração comercial com 36% de proteína bruta, durante 60 dias. Foram analisados o crescimento em peso e em comprimento, o coeficiente de variação do comprimento, a taxa de crescimento específico e a glicose sanguínea aos 30 e 60 dias de criação. Ao final do experimento, foram analisados os seguintes parâmetros de produtividade: sobrevivência, conversão alimentar aparente, ganho de peso e produção por área. Os parâmetros físico-químicos da água foram avaliados a cada sete dias. O crescimento em peso e em comprimento, aos 60 dias, foi maior na densidade de 200 peixes/m³ do que na de 500 peixes/m³. O coeficiente de variação, a taxa de crescimento específico e a glicose não diferiram entre as densidades aos 30 e 60 dias. A sobrevivência final, a conversão alimentar aparente e o ganho de peso foram iguais em todas as densidades. A produção por área foi significativamente maior nas duas maiores densidades. Os resultados indicaram que a densidade de 400 peixes/m³ é a mais adequada para recria de juvenis de tambaqui em tanque-rede.

Colossoma macropomum; piscicultura; produção


The objective of this work was to determine the adequate stocking density to second growth phase of tambaqui (Colossoma macropomum) juveniles in cage. Twelve cages of 1 m³ were used to stock fish in four different densities, with three replicate: 200, 300, 400 and 500 fish/m³. Fish were fed with commercial diets with 36% of crude protein six times a week, in three daily meals during 60 days. The growth in weight and in length, coefficient of variation of length, specific growth rate and glucose were analyzed at 30 and 60 days of rearing. At the end of the experiment final productivity parameters were evaluated: survival, feed conversion, weight gain and production per area. Physical-chemical parameters of water were evaluated each seven days. After 60 days, the growth in weight and length was higher in the density of 200 fish/m³ compared to the density of 500 fish/m³. The coefficient of variation of length, specific growth rate and glucose present no significant differences among the treatments at 30 and 60 days. Survival, feed conversion and weight gain were similar for all densities. The production per area was higher in the two highest densities. Results indicate that the density of 400 fish/m³ is more adequate to second growth phase of tambaqui in cage.

Colossoma macropomum; fish culture; production


PISCICULTURA

Densidade de estocagem de juvenis de tambaqui durante a recria em tanques-rede

Stocking density of tambaqui juveniles during second growth phase in cages

Franmir Rodrigues BrandãoI; Levy de Carvalho GomesII; Edsandra Campos ChagasII; Lucelle Dantas de AraújoII

ICentro Universitário Nilton Lins, Av. Prof. Nilton Lins 3259, CEP 69058-040 Manaus, AM. E-mail: franmir@cpaa.embrapa.br

IIEmbrapa Amazônia Ocidental, Caixa Postal 319, CEP 69011-970 Manaus, AM. E-mail: levy@cpaa.embrapa.br, edsandra@cpaa.embrapa.br, lucelle@cpaa.embrapa.br

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi determinar a densidade de estocagem mais adequada para a fase de recria de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum) em tanque-rede. Foram utilizados 12 tanques-rede de 1 m3 cada, com peixes distribuídos nas densidades de 200, 300, 400 e 500 peixes/m3 em três repetições. Os peixes foram alimentados seis vezes por semana em três refeições diárias com ração comercial com 36% de proteína bruta, durante 60 dias. Foram analisados o crescimento em peso e em comprimento, o coeficiente de variação do comprimento, a taxa de crescimento específico e a glicose sanguínea aos 30 e 60 dias de criação. Ao final do experimento, foram analisados os seguintes parâmetros de produtividade: sobrevivência, conversão alimentar aparente, ganho de peso e produção por área. Os parâmetros físico-químicos da água foram avaliados a cada sete dias. O crescimento em peso e em comprimento, aos 60 dias, foi maior na densidade de 200 peixes/m3 do que na de 500 peixes/m3. O coeficiente de variação, a taxa de crescimento específico e a glicose não diferiram entre as densidades aos 30 e 60 dias. A sobrevivência final, a conversão alimentar aparente e o ganho de peso foram iguais em todas as densidades. A produção por área foi significativamente maior nas duas maiores densidades. Os resultados indicaram que a densidade de 400 peixes/m3 é a mais adequada para recria de juvenis de tambaqui em tanque-rede.

Termos para indexação:Colossoma macropomum, piscicultura, produção.

ABSTRACT

The objective of this work was to determine the adequate stocking density to second growth phase of tambaqui (Colossoma macropomum) juveniles in cage. Twelve cages of 1 m3 were used to stock fish in four different densities, with three replicate: 200, 300, 400 and 500 fish/m3. Fish were fed with commercial diets with 36% of crude protein six times a week, in three daily meals during 60 days. The growth in weight and in length, coefficient of variation of length, specific growth rate and glucose were analyzed at 30 and 60 days of rearing. At the end of the experiment final productivity parameters were evaluated: survival, feed conversion, weight gain and production per area. Physical-chemical parameters of water were evaluated each seven days. After 60 days, the growth in weight and length was higher in the density of 200 fish/m3 compared to the density of 500 fish/m3. The coefficient of variation of length, specific growth rate and glucose present no significant differences among the treatments at 30 and 60 days. Survival, feed conversion and weight gain were similar for all densities. The production per area was higher in the two highest densities. Results indicate that the density of 400 fish/m3 is more adequate to second growth phase of tambaqui in cage.

Index terms:Colossoma macropomum, fish culture, production.

Introdução

A tecnologia de piscicultura em tanques-rede tem se revelado uma técnica promissora por conciliar o uso sustentável do meio ambiente com alta produtividade oriunda da utilização de altas taxas de estocagem (Merola & Cantelmo, 1987; Andrade et al., 1993; Beveridge, 1996; Chagas et al., 2003) e vem sendo amplamente difundida no Brasil.

Os juvenis de espécies nativas, normalmente disponíveis no mercado, são de tamanho inferior ao mínimo necessário (10–12 cm) para povoamento de tanque-rede de engorda. Portanto, para que a criação de peixes em tanques-rede cresça no Brasil, é necessário desenvolver um pacote de produção direcionado para recria, que é a fase de engorda de um juvenil de 2–5 cm até atingir 10–12 cm.

No desenvolvimento de um pacote de produção para uma espécie de peixe, o primeiro passo é a determinação da densidade de estocagem ideal, a qual visa determinar os níveis ótimos de produtividade por área. Jobling (1994) relata que a densidade de estocagem tem efeito na sobrevivência e no crescimento, sendo uma possível causa do fracasso na produção final de peixes. Normalmente, peixes criados em baixas densidades de estocagem apresentam boa taxa de crescimento e alta porcentagem de sobrevivência, porém a produção por área é baixa (Gomes et al., 2000), caracterizando baixo aproveitamento da área disponível. Por sua vez, peixes mantidos em altas densidades normalmente têm menor crescimento (El-Sayed, 2002), ficam estressados (Iguchi et al., 2003) e estão sujeitos ao aparecimento de interações sociais que levam à produção de um lote de peixes com tamanho heterogêneo (Cavero et al., 2003).

O tambaqui (Colossoma macropomum) é a espécie mais criada na Região Amazônica (Araújo-Lima & Goulding, 1997; Val et al., 2000) e com maior disponibilidade de juvenis.

O objetivo deste trabalho foi determinar a densidade de estocagem adequada para a fase de recria de tambaqui em tanque-rede.

Material e Métodos

Juvenis de tambaqui de 2,47±0,05 cm e 0,24±0,01 g (média±erro-padrão) foram obtidos na fazenda Santo Antônio, Rio Preto da Eva, AM, e levados para 12 tanques-rede com 1 m3 de área útil e malha de 20 mm entrenós, revestidos internamente por uma malha de multifilamento de 5 mm entrenós. Os tanques-rede foram instalados em um açude de 6 ha abastecido por água da chuva, localizado no Pesque-Pague San Diego, Manaus, AM, com as seguintes características físico-químicas: oxigênio dissolvido (mg/L), 7,3±0,8; temperatura (oC), 29,7±0,5; pH, 6,7±0,3; dureza (mg/L), 3,6±0,6; alcalinidade (mg/L), 5,6±1,9 e amônia total (mg/L), 1,2±0,4.

O açude era povoado por uma quantidade desconhecida de tambaqui e matrinxã (Brycon cephalus) destinados a pesca esportiva. Nos tanques os juvenis foram distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado nas densidades de 200, 300, 400 e 500 peixes/m3, com três repetições. O experimento teve duração de 60 dias, entre maio e julho de 2003, e os peixes foram alimentados até a saciedade aparente três vezes por dia, seis dias por semana, com ração comercial extrusada com 36% de PB.

Aos 30 e 60 dias de criação foram capturados 30 peixes de cada tanque-rede, sendo estes anestesiados com 100 mg/L de benzocaína (Gomes et al., 2001), pesados e medidos. Com o resultado da biometria, foi possível calcular o crescimento em peso e comprimento, o coeficiente de variação do comprimento [CV = (desvio-padrão do comprimento/comprimento médio) x 100] e a taxa de crescimento específico (TCE = [(ln peso tempo 0 - ln peso tempo 1)/tempo] x 100). Os parâmetros de produtividade final avaliados foram: sobrevivência (%), produção por área (peixes/m3), ganho de peso (GP = peso inicial - peso final) e conversão alimentar aparente (CAA = consumo de ração/ganho de peso).

O oxigênio dissolvido e a temperatura foram avaliados seis vezes por semana com um oxímetro digital, e a cada sete dias o pH com um potenciômetro digital, alcalinidade e dureza por titulação (Boyd, 1982) e a amônia total conforme Verdow et al. (1978).

Aos 30 e 60 dias após o início do experimento foi retirado sangue, por punção caudal, de cinco peixes de cada tanque-rede para avaliar o estado fisiológico dos animais. O indicador fisiológico de estresse foi a glicose sanguínea, medida com um leitor digital (Advantage).

Os resultados obtidos foram comparados entre as densidades por uma análise de variância e teste de Tukey a 5% de probabilidade (Zar, 1999).

Resultados e Discussão

Os parâmetros de qualidade da água, com exceção do pH e da amônia, não apresentaram diferença significativa entre as densidades (Tabela 1). As concentrações de oxigênio dissolvido e temperatura estão dentro da faixa considerada ótima para criação de peixes por Boyd (1982). Os valores de dureza e alcalinidade estão abaixo do considerado adequado para criação de peixes, porém as águas de ocorrência natural da espécie e as utilizadas para criação de peixes na Amazônia, normalmente, apresentam baixas concentrações de sais dissolvidos (Izel, 1995; Araújo-Lima & Goulding, 1997). Dessa maneira, essas variáveis, mesmo estando abaixo do considerado ideal, não devem ter causado um efeito negativo na produção do tambaqui.

O pH foi mais alto na densidade de 500 peixes/m3 do que na de 200 peixes/m3. As demais densidades não apresentaram diferença significativa. Segundo Aride (1998), o melhor crescimento de tambaqui ocorre em pH ácido (4–6), sendo este valor semelhante aos obtidos nas densidades testadas no presente trabalho; portanto os valores de pH obtidos estão dentro da faixa ótima para o crescimento da espécie.

A amônia foi mais alta na menor densidade quando comparada às demais densidades estudadas. A principal causa para os altos valores de amônia total obtidos deve ser o intenso processo de excreção dos peixes existentes no açude; esta hipótese é reforçada pelo fato de a amônia do açude, no ponto de coleta fora dos tanques-rede, também apresentar valor elevado (1,2 mg/L).

De acordo com Ismiño-Orbe (1997), valores de até 0,46 mg/L de NH3 não causam diminuição do crescimento do tambaqui, sendo esta uma espécie extremamente resistente à toxidez de amônia. Como o pH da água era ácido, a fração tóxica de amônia foi de apenas 0,08–0,8% da amônia total, bem abaixo do valor crítico para o crescimento da espécie. Desta forma, esta variável não causou efeito negativo na produção de juvenis de tambaqui.

A glicose é um eficiente indicador de distúrbio fisiológico, por ser a principal fonte de energia utilizada pelos peixes para suportar situações desfavoráveis (Morgan & Iwama, 1997). Segundo Procarione et al. (1999), densidades de estocagem extremas causam um aumento na glicose sanguínea e conseqüente diminuição do crescimento, pois a energia destinada ao crescimento é desviada para compensar a situação desfavorável. Não houve diferença significativa na glicose sanguínea dos peixes entre as densidades aos 30 e 60 dias de criação, o que mostra que nenhuma das densidades testadas é fisiologicamente extrema para o tambaqui (Figura 1). Os valores de glicose obtidos (51–65 mg/dL) são semelhantes aos valores basais da espécie obtidos por Gomes et al. (2001) e Chagas et al. (2003).


De acordo com Jobling (1994), altas densidades de estocagem geram problemas de espaço e afetam a taxa de crescimento. As variáveis de crescimento avaliadas não apresentaram diferença significativa entre as densidades com 30 dias, indicando que para este tempo de criação a disponibilidade de espaço não teve efeito adverso no crescimento dos peixes, mas o tamanho médio dos peixes (5,3–5,8 cm) ainda não é o suficiente para povoar tanques-rede de engorda (Tabela 2). Resultado semelhante foi observado em relação a juvenis de jundiá (Rhamdia sp.), criados por 30 dias, em tanques-rede na densidade de 500 peixes/m3, que apresentaram tamanho médio final de 5,98 cm (Vaz et al., 2003).

Na avaliação de 60 dias, o crescimento em comprimento e peso na densidade de 500 peixes/m3 foi significativamente mais baixo que na densidade de 200 peixes/m3; as demais densidades não diferiram entre si. Com exceção da densidade mais alta, todas as demais atingiram o tamanho médio final desejado para a fase de recria, ou seja, >10 cm. O comprimento final de juvenis de tambaqui, após a recria em viveiros (Melo et al., 2001) e tanques (Souza et al., 1998), com duração de 50–60 dias é semelhante ao obtido no presente trabalho, evidenciando que o sistema de criação em tanque-rede é eficiente para a fase de recria.

De acordo com Ricker (1958), em um sistema de produção de peixes, é mais importante avaliar o aumento de peso do que o crescimento em comprimento. Porém, deve-se observar que esta consideração se aplica à fase de engorda. Na fase de recria direcionada para a engorda em tanque-rede, o crescimento em comprimento é mais importante do que o aumento de peso, pois são necessários peixes do tamanho adequado, que não passem pela malha do tanque de engorda.

O coeficiente de variação do crescimento (CV) e a taxa de crescimento específico (TCE) não apresentaram diferenças significativas entre as densidades. Estes resultados são inversos ao esperado, pois outras espécies como o matrinxã e "largemouth bass" (Micropterus salmoides) apresentam um CV maior e uma TCE menor com o aumento da densidade de estocagem (Gomes et al., 2000; Petit et al., 2001). Juvenis de pirarucu (Arapaima gigas), criados em tanque-rede, apresentam um crescimento mais homogêneo (CV de 6,94%–7,60%) (Cavero et al., 2003) do que o obtido para o tambaqui. Os autores atribuem este resultado ao manejo alimentar. Estudos futuros devem testar diferentes protocolos de manejo alimentar durante a recria de tambaqui em tanque-rede, a fim de diminuir a variação do tamanho dos peixes criados.

A conversão alimentar aparente (CAA) e o ganho de peso (GP) não apresentaram diferenças significativas entre as densidades (Tabela 3). A CAA obtida neste estudo (1,27–0,92) foi melhor do que a reportada por Chagas et al. (2003) na fase de engorda desta espécie em tanque-rede. Este resultado pode ser atribuído ao fato de que os peixes menores são mais eficientes em converter ração em músculo, como já observado em vários peixes como, por exemplo, o pacu (Piaractus mesopotamicus) (Silva et al., 1997), ou que o manejo alimentar aplicado neste trabalho foi melhor do que o manejo realizado no estudo de Chagas et al. (2003). Os resultados de CAA mostram que o juvenil de tambaqui é mais eficiente em converter a ração do que a tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) (El-Sayed, 2002) e o matrinxã (Gomes et al., 2000) durante a larvicultura.

A sobrevivência média final ficou entre 84,0±4,7% na densidade de 500 peixes/m3 e 68,8±12,2% na densidade de 300 peixes/m3, porém não houve diferença significativa entre as densidades (Tabela 3). Da mesma forma que para o tambaqui, a densidade de estocagem não tem efeito na sobrevivência do bagre-do-canal (Ictalurus punctatus) (Esquivel et al., 1997) e da carpa-cabeça-grande (Aristichthys nobilis) (Engle, 1982) durante a recria. A sobrevivência média obtida (em torno de 80%) é semelhante à obtida para o tambaqui nos sistemas de recria em viveiro (75%) e em tanque (94%) (Souza et al., 1998; Melo et al., 2001).

A produção por área foi significativamente mais alta nas densidades de 400 e 500 peixes/m3 quando comparada às densidades de 200 e 300 peixes/m3. A produção nas duas maiores densidades foi de 326±16,8 e 420±23,4 peixes/m3, respectivamente, sendo estas muito mais altas que as obtidas na recria de tambaqui em viveiros (Melo et al., 2001) e tanques (Souza et al., 1998) que foram, respectivamente, de 7,5 e 20 peixes/m3.

Conclusões

1. A produção por área em tanque-rede é maior com o aumento da densidade de estocagem.

2. A densidade de estocagem ideal para fase de recria de tambaqui em tanque-rede é de 400 peixes/m3.

Agradecimentos

A Finep/Fucapi e ao BASA, pelo apoio financeiro; ao Senhor José P. de Souza, pelo apoio técnico; à pesquisadora Nivia Pires Lopes, pela coleta do sangue para análise de glicose; ao pesquisador Rodrigo Roubach, pela correção do manuscrito; ao Senhor Hélcio Ferreira, pela cessão do açude para a realização do trabalho.

Recebido em 29 de julho de 2003 e aprovado em 13 de janeiro de 2004

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    24 Jun 2004
  • Data do Fascículo
    Abr 2004

Histórico

  • Aceito
    13 Jan 2004
  • Recebido
    29 Jul 2003
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