Resumo:
O coping é definido por ações de autorregulação emocional, cognitiva, comportamental e motivacional sob condições de estresse. Este estudo analisou, segundo a Teoria Motivacional do Coping, o processo de enfrentamento materno da hospitalização de bebês prematuros e com baixo peso, internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Aplicou-se em 25 mães questionário, escala e entrevista, em três momentos, do nascimento até após a alta hospitalar. Os resultados mostraram que a primeira visita materna à UTIN teve grande impacto emocional. Um maior número de dias de internação se correlacionou com a diminuição no enfrentamento por Delegação. E, após a alta hospitalar, houve aumento na Busca de Suporte. Mães multíparas e aquelas que trabalhavam fora de casa apresentaram maior vulnerabilidade ao estresse. Houve predomínio de respostas adaptativas de coping, mesmo entre as duas mães cujos bebês morreram, com a presença de estratégias de Autoconfiança, mediadas por crenças religiosas.
Palavras-chave
enfrentamento; nascimento prematuro; maternidade; hospitalização