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O tamanho da semente afeta a taxa de germinação e o crescimento de plântulas de amendoim sob salinidade e estresse hídrico?

RESUMO

O tamanho da semente constitui um importante indicador de qualidade fisiológica, por afetar sua germinação e o crescimento de plântulas, especialmente em condições adversas. Objetivou-se investigar os efeitos do tamanho da semente na germinação e no crescimento inicial de plântulas de amendoim, em condições de salinidade e restrição hídrica. Os tratamentos foram arranjados em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 × 3: três classes de tamanho de sementes (pequena, média e grande) e três tratamentos de estresse (controle e estresse salino ou hídrico), com quatro repetições. Estresses salino e hídrico não reduzem a porcentagem de germinação das sementes de tamanho médio e grande; no entanto, a germinação das sementes pequenas é reduzida sob estresse salino. O estresse hídrico reduz drasticamente o crescimento da parte aérea das plântulas, independentemente do tamanho da semente, enquanto o crescimento das raízes é maior nas plântulas oriundas de sementes médias e grandes sob condições de estresse hídrico. Em condições controle, o uso de sementes grandes é preferível, resultando em plântulas mais vigorosas e com maior acúmulo de matéria seca. Sementes de tamanho médio são mais adaptadas às condições adversas do ambiente e, portanto, devem ser utilizadas em condições de escassez de água e de excesso de sal no solo na época de semeadura. As plântulas são mais tolerantes à salinidade do que ao estresse hídrico durante a fase de germinação e de crescimento inicial em condições de laboratório.

PALAVRAS-CHAVE:
Arachis hypogaea L.; potencial osmótico; reserva da semente

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