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Densidade de plantas e amontoas influenciando a produtividade e rentabilidade de araruta

RESUMO

A produção mundial de araruta é pequena, em parte devido à falta de técnicas agronômicas padronizadas para o seu cultivo comercial. Objetivou-se avaliar a produtividade e rentabilidade de plantas de araruta (cultivar ‘Comum’) cultivadas em diferentes espaçamentos entre plantas na fileira (20 cm, 25 cm, 30 cm e 35 cm) e sob números variáveis de amontoas (0, 1 e 2). Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4 x 3, em delineamento experimental de blocos casualizados, com seis repetições. Após a colheita, foram determinadas as produtividades de massa fresca e seca de folhas, rizomas e raízes. Calcularam-se, também, os custos de produção e as rendas bruta e líquida. As maiores produções frescas de folhas (8,75 t ha-1), rizomas (32,92 t ha-1) e raízes (8,45 t ha-1) foram obtidas no espaçamento de 20 cm. Não houve interação entre os fatores, e nem diferenças significativas para o uso ou não de amontoa foram observadas nas variáveis analisadas. Os custos por hectare variaram de R$ 8.488,83 (35 cm sem amontoa) a R$ 10.376,23 (20 cm com duas amontoas). As maiores produtividades e rendas bruta e líquida foram obtidas com o espaçamento de 20 cm entre plantas.

PALAVRAS-CHAVE:
Maranta arundinacea; cultivos não convencionais; custos de produção

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