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Diferenças nos mecanismos de resposta bioquímica, fisiológica e molecular de arroz, arroz daninho e capim-arroz submetidos a seca

RESUMO

A tolerância ao estresse hídrico pode diferir entre espécies e cultivares. O efeito da seca nas plantas depende do impacto nos processos fisiológicos, bioquímicos e moleculares da planta e da capacidade de a mesma se adaptar a essas condições. Objetivou-se avaliar as respostas fisiológicas e bioquímicas, bem como determinar a expressão dos genes OsAPX2, OsHSP24.15, OsHSP71.10 e OsHSP85.88 em condições de seca em arroz, arroz daninho e capim-arroz. Foi realizado experimento em casa-de-vegetação, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições e dois fatores: condições hídricas (bem irrigado e déficit hídrico) e espécies de plantas [arroz (Oryza sativa cv. Puitá), arroz daninho (Oryza spp.) e capim-arroz (Echinochloa spp.)]. Em condições de seca, as plantas de arroz e arroz daninho apresentaram mais danos celulares do que o capim-arroz, e as três espécies apresentaram taxa fotossintética reduzida. As plantas C3 (arroz e arroz daninho) aumentaram os danos aos lipídios e proteínas aos 5 dias de seca. No entanto, para plantas C4 (capim-arroz), as condições de seca não afetaram os parâmetros bioquímicos. A expressão do gene OsHSP85.88 aumentou nas três plantas expostas ao déficit hídrico.

PALAVRAS-CHAVE:
Oryza spp.; Echinochloa spp.; fotossíntese; dano oxidativo

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