RESUMO
A área de campo nativo no Sul do Brasil foi reduzida devido ao cultivo, e parte do remanescente é tradicionalmente queimada, podendo aumentar a erosão hídrica e a degradação do solo. Avaliou-se a composição química do solo e a erosão hídrica, sob chuva natural, em um Cambissolo Húmico, no sul do planalto Catarinense. Os tratamentos consistiram de campo nativo, campo roçado e queimado uma vez ao ano e campo cultivado em condição de semeadura direta, em parcelas de 3,5 x 22,1 m e declividade média de 10 %. A erosão hídrica foi avaliada entre novembro de 2016 e setembro de 2018, quando ocorreram 61 chuvas erosivas, totalizando 1.997 mm e 8.472 MJ mm ha-1 h -1. As perdas de solo foram de 82 kg ha-1 no campo cultivado, 55 kg ha-1 no campo queimado e 24 kg ha-1 no campo nativo; e as perdas de água, em relação ao total precipitado, foram de 2,2 % no campo nativo e campo cultivado e de 1,2 % no campo queimado.
PALAVRAS-CHAVE:
Campo queimado; plantio direto; degradação do solo