Acessibilidade / Reportar erro

On the role of assumptions in cladistic biogeographical analyses

As premissas biogeográficas 0, 1 e 2 (respectivamente A0, A1 e A2) são termos teóricos usados para interpretar e resolver incongruências com o objetivo de se encontrar áreagramas gerais. O objetivo desse trabalho é sugerir o uso de A2 ao invés de A0 e A1 para a solução de incertezas durante análises biogeográficas cladísticas. Em um exemplo teórico, usando Análise de Componentes e Análise de Parcimônia de Brooks Primária (BPA primário), A2 permitiu a reconstrução da seqüência verdadeira de eventos de disjunção em um cenário hipotético, enquanto A0 adicionou relações de áreas espúrias. A0, A1 e A2 são interpretações das relações entre as áreas, não entre táxons. Uma vez que as relações entre áreas não são equivalentes às relações cladísticas, é inapropriado usar informação de distribuição dos táxons para resolver padrões ambíguos em áreagramas, como faz A0. Apesar da ambigüidade em áreagramas ser virtualmente impossível de se explicar, A2 é melhor e mais neutra que qualquer outra premissa biogeográfica.

Análise de Componentes; Análise de Parcimônia de Brooks; Biogeografia Cladística; Premissa 2; Vicariância


Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo Av. Nazaré, 481, Ipiranga, 04263-000 São Paulo SP Brasil, Tel.: (55 11) 2065-8133 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: einicker@usp.br