O autor aborda a falta de uma visão integrativa do ser humano que existe no estudo da neurociência e da psicanálise, em face da educação e da cultura fundamentadas sobre o paradigma da fragmentação. Essa visão fragmentada leva os estudiosos a desconsiderar a unidade sobre a qual se desdobraram os fatos e os fenômenos subseqüentes no processo de desenvolvimento e evolução dos seres vivos. O autor toma o instinto de sobrevivência, que é inerente à própria vida e a todo ser vivo, como a unidade que está na base de todos os fenômenos orgânicos e mentais e tenta estudar suas expressões, integrando fenômenos neurobiológicos e psicológicos, que são indissociáveis, de acordo com a visão de auto-regulação concebida por Freud.
psicanálise; neurociência; afeto; emoção; sentimento; instinto de sobrevivência