Neste texto abordamos a questão do dilaceramento traumático como a expressão de um desmalhe dos continentes psíquicos individuais, familiares e comunitários. Consideramos a resiliência familiar como a capacidade da própria família de reconstruir os laços psíquicos. Para ilustrar a conceituação teórica da malhagem numa perspectiva psicanalítica do laço, tomamos a rede como objeto metafórico. Na clínica, propomo-nos lançar mão de dispositivos que permitam trabalhar a capacidade da família e consideramos que uma psicoterapia unicamente individual conduz a uma evolução clínica limitada.
trauma; resiliência; laço; violência