Este estudo investigou como jovens aprendizes avaliam a inserção profissional através do primeiro emprego e que mudanças identificam em suas vidas a partir dessa experiência. Foi realizada uma entrevista focal com quatro adolescentes aprendizes catarinenses (dois meninos e duas meninas), entre 14 e 16 anos. Como pontos positivos, foram apontados o aumento da maturidade e da organização pessoal, o maior reconhecimento social (no trabalho e na família), a aquisição de conhecimentos, a mudança pessoal e o impacto do trabalho na escolha profissional. Os principais aspectos negativos foram a falta de tempo, a negligência com a própria saúde e a dificuldade com a troca constante de turmas e de educadores. Identificar as percepções desses participantes permitiu melhor compreensão do seu desenvolvimento pessoal e profissional, além de fornecer feedback às instituições promotoras da aproximação jovem-emprego e às empresas que os recebem. Novos estudos, de maior abrangência, poderão ampliar os aspectos aqui considerados.
Adolescentes; Mercado de trabalho; Trabalho; Escolha profissional