O artigo busca refletir - através do testemunho narrativo de Rigoberta Menchú como uma das expressões da alteridade latino-americana - as questões relativas a uma justaposição dos conceitos de identificação e identidade no contexto da globalização. Essa justaposição ofusca o discurso político da alteridade pela construção de uma racionalidade homogênea de desenvolvimento econômico, político e cultural, que, ao trabalhar com a verossimilhança de significados, interdita a enunciação de vozes locais, a partir de seus contextos posicionais.
Identidade; Identificação; Alteridade; Fetiche da diferença