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O perfeccionismo socialmente prescrito e o neuroticismo emergiram como os únicos preditores inversamente significativos do perdão do outro. O perfeccionismo auto-orientado e o neuroticismo emergiram como preditores significativos da satisfação conjugal. |
2 |
O próprio perdão e o perdão do cônjuge positivamente associados com a satisfação conjugal individual e do parceiro, enquanto a falta de perdão entre os cônjuges estão negativamente associados com a satisfação conjugal. |
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Demonstração de benevolência, justiça, empatia, confiança e perdão relacionadas com a satisfação conjugal. A satisfação conjugal se revelou uma variável subsequente ao perdão. |
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Perdão e pensamento hostil demonstraram associações equivalentes, embora inversas, com a duração da relação e o perdão, explicando a variância única na satisfação do relacionamento, mesmo quando controlada a confiança. |
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Satisfação com o relacionamento negativamente associada à gravidade da ofensa. Pedido de desculpas fortemente associado com o perdão apenas nos casais altamente satisfeitos com seus relacionamentos. Percepções sobre a sinceridade do pedido de desculpas mediaram a associação entre a satisfação com o relacionamento e o perdão. A satisfação com o relacionamento não foi significativamente associada ao perdão quando o pedido de desculpas estava ausente. No entanto, quando estava presente, a satisfação com o relacionamento foi positivamente associada ao perdão. |
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A afabilidade moderou os efeitos da percepção do perdão do parceiro em transgressões contra esse parceiro. Perdão do parceiro negativamente associado à ofensa subsequente entre pessoas mais afáveis, mas positivamente associado à ofensa subsequente entre as pessoas menos afáveis. |
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Estudo 1: Foram identificadas duas dimensões do perdão, uma positiva (benevolência) e outra negativa (retaliação), que estão associadas à resolução de conflito nos casais. Uma resolução ineficaz dos conflitos se relaciona significativamente com a própria satisfação conjugal e a satisfação conjugal do parceiro. Estudo 2: Foram identificadas três dimensões do perdão (retaliação, evitamento e benevolência). |
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Satisfação conjugal e perdão relacionados entre si, concorrente e longitudinalmente. Para as mulheres, emergiram trajetórias significativas do perdão à satisfação conjugal e vice-versa (efeito bidirecional). Já em relação aos homens, a direção do efeito era da satisfação conjugal ao perdão (efeito unidirecional). Efeito indireto significativo para as mulheres, mas não para os homens, indicando que a satisfação conjugal concorrente mediou o efeito da satisfação anterior do casamento no perdão posterior para as esposas, mas não para os maridos. |
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Estudo 1: Perdão não diretamente relacionado à satisfação conjugal, mas, sim, com o aumento do esforço relacional e à diminuição dos comportamentos interpessoais negativos, que, por sua vez, estavam relacionados com a satisfação conjugal. Existiu um efeito indireto significativo, de tal modo que o esforço relacional e as táticas negativas mediaram a relação entre perdão e satisfação conjugal. Estudo 2: Associações entre o perdão, os mediadores propostos e a satisfação com o relacionamento se mantêm longitudinalmente. A tendência para perdoar está relacionada com a satisfação conjugal posterior. |
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Satisfação conjugal significativamente relacionada às atribuições de responsabilidade, direta e indiretamente por meio das atribuições causais. Atribuições de responsabilidade relacionadas com o perdão tanto direta como indiretamente por meio das reações afetivas negativas e da empatia emocional. Satisfação conjugal não diretamente associada ao perdão, às reações afetivas ou à empatia emocional. |
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Estudo 1: Perdão positivamente associado com mudanças nos níveis do compromisso no relacionamento e negativamente associado com a severidade da transgressão. Estudo 2: Perdão positivamente associado com mudanças nos níveis do compromisso no relacionamento e negativamente associado com os autorrelatos da severidade da transgressão percebida. |
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Os estilos de comunicação do perdão dos parceiros (isto é, direto, indireto e condicional) são influenciados por variáveis da ofensa e do ofensor. O perdão direto diminuiu o dano relacional, que, por sua vez, aumentou a satisfação conjugal. O perdão direto também está diretamente e positivamente associado com a satisfação conjugal. O perdão condicional previu positivamente os danos relacionais - o perdão condicional prejudicou as relações (isto é, aumentou o dano relacional). O perdão indireto não está relacionado com os danos relacionais. |
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Relação longitudinal entre perdão e resolução de conflitos; especificamente, esposas que demonstravam uma menor benevolência face às transgressões dos companheiros, relataram níveis mais elevados de uma resolução ineficaz de conflitos doze meses mais tarde. Já para os parceiros do sexo masculino, o único preditor significativo dos relatos das esposas acerca de uma resolução posterior de conflitos ineficaz foi o nível inicial de resolução de conflitos. |
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A ruminação e a empatia emocional estão concorrentemente relacionadas com o perdão, que, por sua vez, parece afetar a satisfação conjugal. As trajetórias que ligam as variáveis sociocognitivas ao perdão e à satisfação conjugal sugerem a existência de algumas diferenças de gênero. Pensamentos e sentimentos ruminativos parecem promover mais a falta de perdão entre as esposas do que entre os maridos Inversamente, a trajetória que relaciona a empatia com a benevolência pareceu mais forte para os maridos do que para as esposas. Uma relação recíproca e indireta foi obtida entre perdão e satisfação conjugal ao longo do tempo. |
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Estudo 1: Escala final revelou consistência interna adequada, emergindo duas dimensões distintas correlacionadas, positiva (benevolência) e negativa (ressentimento-evitação). Cônjuges que eram mais benevolentes e menos ressentidos ou evitantes em resposta à ofensa tinham relacionamentos conjugais mais satisfatórios, próximos e de apoio do que os cônjuges menos benevolentes. Estudo 2: A única diferença significativa da benevolência foi que ela serviu como um preditor mais forte da própria satisfação conjugal para as esposas do que para os maridos. Para ambos os cônjuges, a benevolência previu positivamente o autorrelato da satisfação conjugal Estudo 3: Menor ressentimento e evitamento associados à percepção de um casamento mais próximo e satisfatório, maior eficácia na resolução de conflitos e confiança no parceiro. |
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A correlação entre os scores da Marital Dispositional Forgiveness Scale (MDFS) e da Relationship Satisfaction Scale (RAS) foi significativa, sugerindo uma relação positiva entre o perdão e a satisfação conjugal. Especificamente, a dimensão positiva esteve positivamente correlacionada com a satisfação conjugal e a dimensão esteve correlacionada negativamente com a satisfação conjugal entre ambos os cônjuges. Mulheres apresentaram scores significativamente mais baixos na dimensão negativa do perdão em relação aos homens e scores significativamente superiores na dimensão positiva do perdão, comparativamente com os homens. |
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O perdão foi um preditor positivo da satisfação conjugal. |
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Perdão positivamente associado com a satisfação conjugal e negativamente associado com a insatisfação conjugal. Não-perdão negativamente associado com a satisfação conjugal e positivamente associado com a insatisfação conjugal. |
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Identificadas duas dimensões distintas do autoperdão: dimensão positiva, que reflete a benevolência e compaixão para com o self (forgiveness of self), e dimensão negativa, que caracteriza a falta de benevolência e compaixão para com o self, autorressentimento e auto-visão negativa (unforgiveness of self). Quanto mais o ofensor é benevolente para consigo mesmo, mais satisfeito está com o relacionamento conjugal. Quanto mais o ofensor sente emoções negativas contra o self, menos satisfeito está com o relacionamento. Pensamentos e sentimentos positivos por parte do ofensor em relação ao self estão associados a uma maior satisfação no relacionamento com os parceiros ofendidos |
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Homogamia religiosa, oração pelo bem-estar do cônjuge e perdão do cônjuge predizem significativamente níveis mais elevados de satisfação conjugal. |
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Não se verificou diferenças estatisticamente significativas ao nível do perdão entre os casais que se encontravam no primeiro casamento e recasados. Existe uma diferença significativa ao nível da satisfação conjugal entre os casais que se encontravam no primeiro casamento e os recasados, sendo os indivíduos recasados que indicam maiores níveis de satisfação conjugal. Existe uma correlação significativa positiva entre o perdão e satisfação conjugal. |
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Os participantes perdoavam menos quanto maior fosse a severidade da ofensa, quanto mais percebiam o parceiro como responsável e as ações do parceiro como intencionais. Quanto menos os participantes estavam satisfeitos e comprometidos com o relacionamento, menos perdoavam os parceiros. O modelo de mediação é moderado pela gravidade da ofensa e pela satisfação com o relacionamento. |
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Associação significativa positiva entre perdão-traço e a satisfação conjugal. Associação positiva significativa entre perdão episódico e a satisfação conjugal. |
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Perdão prediz a satisfação conjugal. Um perdão mais negativo foi associado com uma menor satisfação conjugal para ambos os cônjuges. Um maior perdão positivo previu os próprios relatos de uma aliança parental mais forte, enquanto um maior perdão negativo está associado a uma aliança parental mais fraca. |
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Parceiros com maior tendência para perdoar estão mais satisfeitos nos relacionamentos. Não existiu uma relação significativa entre a tendência para perdoar e a satisfação conjugal em parceiros envolvidos em relações de namoro. Parceiros que utilizaram estratégias não-verbais e minimizadoras estavam mais satisfeitos com a relação, enquanto aqueles que usaram uma abordagem condicional estavam menos satisfeitos. Nos parceiros em relações de namoro, aqueles que usavam estratégias explícitas estavam mais satisfeitos, enquanto aqueles que usavam abordagens condicionais estavam menos satisfeitos. |