Neste artigo aborda-se a função constituinte do discurso parental para a inscrição da criança no universo simbólico dos pais. Através de relato sumário de dois atendimentos clínicos realizados na UTI Neonatal, aponta que a subjetividade da criança se sustenta numa rede discursiva familiar que a antecede e a determina. Ressalta assim, a importância do discurso familiar que antecede o nascimento e que se constitui como condição mínima necessária para a constituição subjetiva do infans.
UTI neonatal; Discurso parental; Bebês; Psicanálise