No mundo contemporâneo, observamos a restrição das relações interpessoais em decorrência da violência nas grandes cidades, do estímulo ao convívio restrito à família e ao par amoroso e da produção da subjetividade individualizada. A ilusão criada pela televisão de que o telespectador participa das situações reproduzidas na tela contribui para com essa restrição, produzindo o espaço público mediatitizado. Dentre as implicações desse processo, trabalhamos com a idéia de o discurso televisivo assumir a função de porta-voz do telespectador, veiculando a violência secundária, ao estabelecer significados para experiências virtuais do sujeito.
Televisão; Violência; Tempo; Espaço