Os alunos da Psicologia, com frequência, percebem o estudo da estatística e os dados quantitativos como obstáculos intransponíveis que mobilizam considerável ansiedade. Esta investigação teve como objetivo adaptar e gerar evidências de validade e fidedignidade para uma versão brasileira da Escala de Ansiedade em Estatística. Foram coletados dados com 397 estudantes de Psicologia, de ambos os sexos, nos campi de quatro universidades públicas e privadas do Rio de Janeiro/RJ. Os escores dos participantes foram submetidos à análise fatorial exploratória e confirmatória. Os resultados obtidos apresentaram evidências de validade fatorial e de consistência interna ao instrumento. Também foram apuradas diferenças estatísticas significativas nas medidas de ansiedade entre os sexos dos estudantes, entre as instituições e entre aqueles alunos que cursaram ou não a disciplina de estatística. Estes achados foram comparados com estudos realizados anteriormente com o instrumento. Concluiu-se que esta medida de ansiedade estatística poderá ser útil para a pesquisa psicológica fornecendo subsídios para o ensino e aprendizagem da estatística nos cursos de Psicologia.
Ansiedade; Estatística; Validade dos Testes; Reprodutibilidade dos Testes