Devido ao limitado número de herbicidas registrados para o controle de dicotiledôneas no cultivo do algodoeiro, herbicidas inibidores da ALS tem sido utilizados de forma intensiva e recorrente. Em função de falhas de controle observadas com estes produtos nas principais áreas de produção desta cultura no Brasil, o presente trabalho teve por objetivo identificar a possível ocorrência de resistência a estes herbicidas em biótipos de Amaranthus viridis provenientes destas áreas. Foram elaboradas curvas de dose-resposta após aplicações em pré-emergência dos herbicidas trifloxysulfuron-sodium (0,0; 1,8; 3,7; 7,5; 15,0 e 30,0 g ha-1) e pyrithiobac-sodium (0,0; 35,0; 70,0; 140,0; 280,0 e 560,0 g ha-1), equivalentes a 0, ¼, ½, 1, 2 e 4 vezes a dose comercial recomendada. Foi confirmada a seleção de biótipos de A. viridis resistentes ao trifloxysulfuron-sodium provenientes de amostras coletadas no estado da Bahia (BA 7, BA 8, BA 9 e BA 11). No entanto, não foi confirmado nenhum caso de resistência ao pyrithiobac-sodium nos biótipos coletados nos estados do Mato Grosso do Sul e Bahia.
trifloxysulfuron-sodium; pyrithiobac-sodium; caruru-de-mancha; herbicidas inibidores da ALS