Acessibilidade / Reportar erro

Manejo Químico de Erva-Quente e Poaia-Branca em Diferentes Modalidades de Aplicação

RESUMO:

A intensificação do uso do herbicida glyphosate em áreas de soja RR tem selecionado espécies de plantas daninhas resistentes e tolerantes. Objetivou-se neste trabalho avaliar estratégias de manejo químico para o controle de Borreria latifolia e Richardia brasiliensis com aplicações em pré-emergência (Pré), pós-emergência inicial (Pósi) e pós-emergência tardia (Póst) dessas plantas. Foram conduzidos seis experimentos em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições nos experimentos em Pré e três em Pósi e Póst, para cada uma das espécies. Nos experimentos em Pré, foram testados os herbicidas imazethapyr, sulfentrazone, chlorimuron, diclosulam, S-metolachlor e saflufenacil. Em Pósi, foram aplicados bentazon, fomesafen, lactofen, flumioxazin e glyphosate. Em Póst, plantas adultas receberam aplicações de glyphosate associadas a 2,4-D, carfentrazone, imazethapyr, flumiclorac, flumioxazin, sulfentrazone, chlorimuron, saflufenacil e glufosinate, além de três aplicações sequenciais com glyphosate isolado e paraquat/diuron. Nos experimentos havia um tratamento testemunha sem aplicação de herbicidas. Nos experimentos Pré, avaliou-se o percentual de plantas emergidas aos 14 e 28 dias após a aplicação (DAA). Em Pósi e Póst foram avaliados o controle visual aos 14 e 28 DAA e a matéria seca da parte aérea. Os herbicidas sulfentrazone, S-metolachlor e saflufenacil suprimiram a emergência tanto de B. latifolia quanto de R. brasiliensis; chlorimuron e diclosulam foram eficientes somente sobre R. brasiliensis. Em Pósi, fomesafen, lactofen e flumioxazin atingiram níveis de controle superiores a 90% sobre ambas as espécies. Em Póst, a associação de glyphosate com carfentrazone, flumiclorac, flumioxazin, chlorimuron, saflufenacil e glufosinate e as aplicações sequenciais de glyphosate/glyphosate, glyphosate/paraquat+diuron, e glyphosate+2,4-D/paraquat+diuron atingiram níveis de controle superiores a 95%.

Palavras-chave:
Borreria latifolia; Richardia brasiliensis; pré-emergência; pós-emergência inicial; pós-emergência tardia

Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas Departamento de Fitotecnia - DFT, Universidade Federal de Viçosa - UFV, 36570-000 - Viçosa-MG - Brasil, Tel./Fax::(+55 31) 3899-2611 - Viçosa - MG - Brazil
E-mail: rpdaninha@gmail.com