A ação tóxica de extratos aquosos da palha de trigo (Triticum aestivum) foi investigada na germinação, no crescimento inicial da plántula, em alguns atributos bioquímicos e nas enzimas antioxidantes de beldroegas-cavalo (Thianthema portulacastrum). Extratos aquosos de palha de trigo foram preparados pela imersão deste em água destilada na proporção de 01:10 m/v e diluidos para obtenção de cinco concentrações (0, 25, 50, 75 e 100%). Estes foram usados como pré e pós-emergência em ensaios de laboratório e casa de vegetação. Os extratos aquosos de trigo exibiram toxicidade às beldroegas-cavalo, inibindo e retardando a sua germinação e suprimindo o crescimento das plántulas. Toxinas no extrato aquoso de trigo suprimiram o teor de clorofila e proteína solúvel, aumentaram os fenóis solúveis e a atividade de enzimas antioxidantes como catalase, peroxidase e superóxido dismutase em plántulas de beldroega-cavalo comparado ao controle. Acreditase que essa atividade inibitória origina-se da exposição das beldroegas-cavalo às toxinas presentes no extrato aquoso de palha de trigo. Efeitos supressivos da palha de trigo precisam ser investigados em condições de campo.
palha de trigo; toxinas; germinação; crescimento das plántulas; fenólicos antioxidantes
