O sistema de intensificação do arroz surgiu como um sistema promissor de produção de arroz, mas a infestação de plantas daninhas pode reduzir seus benefícios. Foi realizado um estudo de campo com duração de dois anos para a determinação de um método adequado de manejo de plantas daninhas sob o sistema SRI. Os tratamentos de manejo de plantas daninhas foram os seguintes: capina manual aos 20, 40 e 60 dias após o transplantio (DAT), capina com enxada rotativa aos 20, 40 e 60 DAT, capina com enxada rotativa aos 20 DAT + spray com extratos aquosos de sorgo e girassol a 15 L ha-1 aos 40 DAT, capina manual aos 20 DAT + spray com extratos aquosos de sorgo e girassol, ambos na mesma quantidade, a 15 L ha-1 de 40 DAT, ortossulfamurão a 145 g a.i. ha-1 aos 7 DAT, testemunha sem capina e testemunha com capina. A capina manual aos 20, 40 e 60 DAT foi o tratamento que resultou na produção máxima de grãos, ou seja, 5,34 e 4,99 t ha-1, a qual foi 8,4 e 7,2% mais elevada do que o ortossulfamurão e 61,0 e 64,9% superior à testemunha sem capina, durante os dois anos de estudo, respectivamente. A supressão de plantas daninhas também foi maior com a capina manual aos 20, 40 e 60 DAT, com eficiência de controle de plantas daninhas de 87,89 e 82,32% em 2010 e 2011, respectivamente. A capina manual aos 20, 40 e 60 DAT é um método de controle de plantas daninhas ecológico e não-químico para aumentar a produção de grãos de arroz fino sob o sistema SRI.
herbicida; capina manual; Oryza sativa; capina com enxada rotativa; extratos aquosos de sorgo e girassol