RESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade na utilização das macrófitas Lemna minor e Azolla caroliniana como bioindicadores de exposição (toxicidade aguda) dos herbicidas atrazina, bentazon + imazamox e clomazone, do inseticida alfacipermetrina + teflubenzuron e dos fungicidas piraclostrobina e mistura piraclostrobina + epoxiconazol, bem como o risco de intoxicação ambiental. Para isso, foram selecionadas quatro plantas de L. minor e cinco de A. caroliniana em 50 mL de meio de cultivo Hoagland. Em ambas as plantas foram utilizadas as concentrações de 0,10, 1,07, 3,44, 11,16, 36,40 e 118,0 mg L-1 de cada produto testado e um controle, com três réplicas. Os resultados obtidos neste estudo demonstraram maior sensibilidade da planta L. minor, comparada a A. caroliniana, aos agrotóxicos testados. L. minor pode ser empregada no monitoramento de herbicidas à base de bentazon, atrazina e clomazone e do fungicida à base de piraclostrobina, e A. caroliniana, do fungicida à base de piraclostrobina, devido à sensibilidade desses organismos quando expostos.
Palavras-chave:
bioindicação; plantas aquáticas; toxicidade aguda; monitoramento ambiental; agrotóxico