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Biodegradação de glyphosate em solo rizosférico de Glycine max, Canavalia ensiformis e Stizolobium aterrimum

Avaliou-se neste trabalho a degradação de glyphosate em solo rizosférico proveniente do cultivo de Glycine max (soja var. BRS245-RR), Canavalia ensiformis e Stizolobium aterrimum. Para isso, após o cultivo, em vasos, das citadas espécies por 60 dias, coletaram-se amostras de solo, as quais foram acondicionadas em frascos e tratadas com 14C-glyphosate. Após 32 dias de incubação, foram determinados a taxa de desprendimento total de C-CO2, a biomassa microbiana (MBC), o quociente metabólico (qCO2) e a porcentagem de degradação do glyphosate radiomarcado liberado na forma de 14C-CO2. Verificou-se a maior massa de microrganismos associados à rizosfera em amostras de solo proveniente de vasos cultivados com a soja, independentemente da adição de glyphosate. Contudo, na presença do herbicida essa característica foi a mais afetada negativamente. Microrganismos da rizosfera de C. ensiformis produziram a menor quantidade de 14C-CO2 liberado, enquanto para aqueles provenientes da rizosfera de S. aterrimum, a quantidade liberada atingiu 1,3% a mais do total de carbono proveniente da atividade respiratória. O solo rizosférico de S. aterrimum também apresentou a maior eficiência de degradação de glyphosate por unidade de biomassa microbiana. Todavia, considerando o qCO2, a microbiota do solo rizosférico cultivado com a soja foi mais eficiente na degradação do herbicida.

atividade microbiana do solo; leguminosas; soja transgênica


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