Objetivou-se com este trabalho desenvolver tecnologia para manejo de plantas daninhas na cultura do algodoeiro, em sistema de plantio convencional, combinando os herbicidas S-metolachlor em pré-emergência com trifloxysulfuron-sodium em pós-emergência. Foram avaliados 14 tratamentos, em arranjo fatorial 3 x 4 (três doses de S-metolachlor: 384, 768 e 1.152 g ha-1 e quatro doses de trifloxysulfuron-sodium: 0,0; 2,625; 5,250; e 7,875 g ha-1), mais duas testemunhas (com e sem convivência com as plantas daninhas por todo o ciclo do algodoeiro), em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Na área, foi verificada a presença das seguintes espécies daninhas: Alternanthera tenella, representando mais de 80% do total, Bidens spp., Acanthospermum hispidum, Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis, Eleusine indica e Commelina benghalensis. S-metolachlor apresentou alta eficiência no controle de A. tenella, C. echinatus, D. horizontalis, E. indica e C. benghalensis. Trifloxysulfuron-sodium controlou as espécies dicotiledôneas eficientemente. Os tratamentos que proporcionaram melhor produtividade de algodão em caroço foram Smetolachlor (768 g ha-1) mais trifloxysulfuron-sodium (7,875 g ha-1 ) e S-metolachlor (1.152 g ha-1 ) mais trifloxysulfuron-sodium (5,250 e 7,875 g ha-1). O melhor controle de plantas daninhas na colheita do algodão foi obtido com 1.152 g ha-1 de S-metolachlor mais 7,875 g ha-1 de trifloxysulfuron-sodium.
competição; Gossypium hirsutum; seletividade