Este artigo analisa a inserção de adolescentes entre 16 e 17 anos no mercado de trabalho através de uma ONG e discute as relações que eles mantêm com a família, com o trabalho e com a escola. A amostra é constituída por dez adolescentes de famílias de classes populares de Sertãozinho-SP, sendo cinco do sexo masculino e cinco do sexo feminino, cursando o ensino médio em escola pública. A análise dos dados, coletados através de entrevistas com os adolescentes, mostra a importância da ONG em sua formação profissional, na freqüência à escola e como mediadora na defesa de seus direitos, enquanto trabalhadores e cidadãos.
adolescentes; trabalho; ONG