Em conformidade com o projeto da modernidade, o indivíduo e a sociedade têm sido definidos como entidades naturais e pólos que preexistem a sua interação. De acordo com tal perspectiva, onde prevalece uma lógica dicotômica, o coletivo é identificado com o social. Através da referência aos conceitos de prática de Paul Veyne, de molar e molecular de Gilles Deleuze e Félix Guattari e de rede de Bruno Latour, Michel Callon e Jonh Law, o artigo propõe um novo conceito de coletivo, definido como plano de co-engendramento do indivíduo e da sociedade.
coletivo; indivíduo; sociedade