Albuquerque, Morais e Ferreira (2008Albuquerque, E. B. C; Morais., A. G; & Ferreira, A. T. B. (2008). As práticas cotidianas de alfabetização: O que fazem as professoras? Revista Brasileira de Educação, 13(38), 252-264.) |
Analisar como tem se caracterizado as práticas de alfabetização na rede municipal da cidade do Recife, tomando como eixo de investigação a “fabricação” do cotidiano da sala de aula pelo professor alfabetizador. |
Na dinâmica da sala de aula as professoras recriam as orientações oficiais. O desconhecimento do cotidiano da sala de aula e do perfil dos professores alfabetizadores por parte dos que geram prescrições constituem um obstáculo para a efetivação de inovações viáveis, que permitam alfabetizar com êxito e garantam a iniciação das crianças no mundo da cultura escrita. |
Kishimoto, Pinazza, Morgado e Toyofuki (2011Kishimoto, T. M; Pinazza, M. A; Morgado, R. F. C; &Toyofuki, K R. (2011). Jogo e letramento: Crianças de 6 anos no ensino fundamental.Educação e Pesquisa, 37(01), 191-210.) |
Através da análise curricular, discute a proposta de uma prática educativa onde jogo e letramento sejam aliados no 1º ano da Escola de Aplicação da USP. |
Os dados indicam que o currículo implementado na EAFEUSP atende as necessidades das crianças, ajusta-se as concepções de atividade, mediações e uso de jogos imaginários com apoio de signos e artefatos. Lembrando que nem todas as escolas têm condições de oferecer tais atividades. |
Dornelles (2011Dornelles, L. V. (2011). Os alfabetizados-desviantes ou sobre a educação dos 6 anos.Educação e Pesquisa,37(1), 141-155.) |
Pensar sobre como as crianças se alfabetizam aos seis anos, tratando de discutir a produção de crianças leitoras e produtoras de texto. |
Atividades que envolvem brincadeiras e a família são aliadas no processo de alfabetização. Os professores precisam “ir além das cartilhas”, trazendo atividades variadas para as crianças e os pais devem ajudar no processo aproximando o filho do mundo da leitura. |
Tasca e Pinto (2013Tasca, D. S. O; & Pinto, A. L. G. (2013). A divulgação do conceito de letramento e o contexto da escola de nove anos: o que dizem as professoras alfabetizadoras?Cadernos Cedes, 33(90),257-276.) |
Fomentar uma discussão, a partir das inquietações de professores referentes às suas práticas alfabetizadoras, no processo de implementação do EF de 9 anos. |
As professoras mencionam táticas usadas por elas em sala de aula para ensinar as crianças diante das novas demandas procurando superar os desafios. No que se refere à alfabetização e letramento, a ampliação das práticas exige um trabalho sistematizado, sendo que a alfabetização é se apropriar do código escrito e o letramento é se apropriar dos variados usos da escrita. |
Neves, Castanheira e Gouvêa (2015Neves, V. F. A; Castanheira, M. L; & Gouvêa, M. C. S. (2015). O letramento e o brincar em processos de socialização na educação infantil. Revista Brasileira de Educação, 20(60), 215-244.) |
Analisar como ocorreu o processo de socialização e aprendizagem dos alunos na EI e no EF; Conhecer o processo de alfabetização e letramento e o papel do brincar nesse processo. |
É importante que haja articulação entre letramento e brincadeira. Identificou-se que no uso da linguagem escrita existem relações de poder, onde a criança percebe que o domínio da escrita confere certo lugar de poder ao adulto, que é almejado pela criança. |
Nogueira e Peres (2013Nogueira, G. M; & Peres, E. T. (2013). A supremacia da perspectiva associacionista em práticas alfabetizadoras no 1º ano do ensino fundamental. Educação em Revista, 29 (02), 65-89.) |
Apresentar os resultados de uma pesquisa realizada em 2010, no município de Pelotas (RS), sobre as práticas pedagógicas utilizadas em sala de aula. |
Indicaram que a alfabetização desenvolvida no cotidiano da sala de aula está em descompasso com a proposta do governo federal e municipal. Segundo os autores, infelizmente, ainda não se estabeleceu um caminho claro do que a escola deve fazer. |