O trabalho de Psicologia Escolar/Educacional teve como ponto de partida uma demanda dos jovens que integram comunidades pertencentes a Itaipu, Camboinhas e Piratininga, região oceânica do Estado do Rio de Janeiro, e participavam de atividades oferecidas pela Fundação Gol de Letra. A meta da intervenção psicológica era interferir na construção da subjetividade dos membros do grupo participante com ações educativas complementares, a partir da realização de oficinas de grafite, conforme sugerida pelos jovens. Quando entendido como uma linguagem que pretende transmitir anseios ou revelar inquietações, o grafite inclui necessariamente o componente psicológico presente na arte. Ademais, na relação educativa é fundamental estimular a competência dos educandos, enaltecendo suas iniciativas, no sentido da independência de suas ações, decisões e possibilidades de auto-aperfeiçoamento no aprendizado. As oportunidades oferecidas, combinadas com a capacidade e potencial humano, podem favorecer o reconhecimento do pensamento criativo e a autonomia no processo de aprender.
Subjetividade; Ações educativas; Aprendizado