Resumo
Os contextos de vida moderna trazem desafios que despertam o interesse de (re)pensar a importância e a forma de realizar um percurso para uma carreira. O objetivo do presente artigo é compreender como a frequência de cursos profissionais possibilita aos jovens institucionalizados em centros educativos portugueses uma exploração vocacional. Os jovens participantes (N=15) encontravam-se em cumprimento de medidas tutelares educativas, com a média de idades situada nos 16 anos de idade, a frequentar cursos de Educação e Formação de Adultos para aquisição de competências escolares e profissionais. As oportunidades disponíveis nos centros educativos portugueses promovem a caminhada dos jovens na educação e na responsabilidade através da frequência em atividades de educação e formação. É necessário dinamizar programas de intervenção para os jovens institucionalizados, para o desenvolvimento de um trilho para a vida ativa ancorado na realização e no equilíbrio positivo entre a vida pessoal e a carreira.
Palavras-chave:
Profissões; adolescentes; centros educativos