Resumo
O objetivo deste artigo é analisar o último romance de Christian Kracht, Die Toten (Os Mortos, 2016), a partir da ótica da encenação textual e autoral, ou seja, examinando o texto em suas configurações linguísticas e relações intertextuais; e o autor em sua presença midiática - através da qual se encena de modo ambíguo e estabelece relações entre sua figura autoral e o personagem principal de sua obra. O conceito de campo literário de Bourdieu (1996) e de paratexto de Genette (1989) oferecem subsídios teóricos para a abordagem feita. Percebe-se que Kracht, em Die Toten, utiliza várias estratégias para refletir sobre a própria obra.
Palavras-chave:
Christian Kracht; Os Mortos; encenação; literatura contemporânea