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Limites e potencialidades para as ações de controle sanitário em serviços hemoterápicos

Resumo

Objetivou-se discutir os limites e as potencialidades, sob a perspectiva de gestores de serviços de Hemoterapia/Hemocentro, para a execução das ações e as relações entre os agentes/equipes da VISA estadual e municipal com os Hemocentros. A partir de abordagem qualitativa, utilizaram-se, para análise de conteúdo, oito entrevistas de representantes gestores de hemocentros de diferentes estados, distribuídos nas cinco regiões brasileiras. Os achados evidenciaram limitação no diálogo entre as instituições; mudança de pessoal e rotatividade de gestores; tempo burocrático; notificação descentralizada; difícil estruturação ou ausência do Núcleo de Segurança do Paciente, como limitações. E como potencialidades: atuação da VISA como colaboradora para os processos de qualificação; processos de planejamento construídos de modo articulado e colaborativo; colaboração para a realização de treinamentos e capacitações das equipes; experiência profissional dos trabalhadores de ambas as instituições para o entendimento da rotina dos serviços e melhora do diálogo. Portanto, os limites e as potencialidades evidenciadas a partir deste estudo refletem sobre o desenvolvimento das ações, responsabilidades e diálogo entre os serviços, os quais devem ser considerados para a elaboração de estratégias e desenvolvimento do trabalho articulado e integrado.

Palavras-chave:
Vigilância Sanitária; Bancos de sangue; Serviço de hemoterapia

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