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Dossiê das práticas corporais e atividades físicas1 1 Este artigo não se ocupou em “defender” algum conceito atrelado aos termos “práticas corporais” e “atividades físicas”, apesar de reconhecer suas contextualizações históricas no campo da Educação Física brasileira, mas sim problematizar seus modos discursivos, disputas, tensionamentos e ambiguidades no debate acerca desses usos e apropriações. no SUS: discursos nas produções científicas2 2 Este artigo foi derivado de tese de doutorado defendida por uma das autoras.

Dossier of corporal practices and physical activities in the SUS: Discourses in the scientific production

Resumo

O artigo trata da forma como o discurso sobre práticas corporais vem se configurando no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente na Atenção Básica, a partir da apropriação do conceito de risco. O objetivo foi analisar, na produção científica, os discursos que legitimam as práticas corporais e atividades físicas no SUS. A metodologia foi construída a partir da arqueologia foucaultiana. Os resultados foram organizados em três modos enunciativos e permitiram constatar que os discursos que legitimam as práticas corporais no SUS são predominantemente centrados no modelo biomédico-epidemiológico, que opera em uma lógica gerencialista corporal eficaz, inerente à governamentalidade neoliberal, embora haja resistências no campo.

Palavras-chave:
Práticas corporais; Relações de poder; Saúde Pública

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