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Territórios hostis e o atendimento à crise nos CAPS III na cidade do Rio de Janeiro

Hostile territories and crisis response in CAPS III in the city of Rio de Janeiro

Resumo

Apesar do avanço significativo do processo de Reforma Psiquiátrica no Brasil, a assistência à pessoa em crise representa um nó ao cuidado dos portadores de transtorno mental, à medida que demanda da rede de atenção à saúde mental uma resposta distinta da clássica internação psiquiátrica. Este trabalho, a partir da análise de documentos e realização de entrevistas com gestores de nível central e local, procurou investigar como se dá o acolhimento à crise nos Centros de Atenção Psicossocial III do município do Rio de Janeiro. A análise dos dados tomou como referencial a Teoria da Estruturação de Giddens, relacionando as atitudes dos gestores com os recursos disponíveis. O trabalho identificou avanço em processos de implantação de CAPS III, contudo insuficiente e mal distribuído no território. Além disso, a violência territorial emergiu como variável importante no impacto da saúde mental da população e no desenvolvimento de ações de saúde. Conclui-se que é importante a implantação de mais CAPS III, sobretudo em regiões totalmente devastadas de serviços que acolham a crise.

Palavras-chave:
Intervenção na crise; Centro de Atenção Psicossocial; Saúde mental; Território

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