Neste artigo, de revisão de literatura e natureza teórico-conceitual, analisa-se a relação entre representações e práticas dos profissionais de enfermagem quanto aos cuidados do paciente no processo de morte. Do ponto de vista sociológico e antropológico, e com base nos resultados da pesquisa publicada no campo da saúde coletiva e ciências sociais, destaca-se a relação entre as práticas do enfermeiro e as representações geradas, salientando a importância de compreender sua lógica no contexto social que as origina. Começando a reconhecer que o processo de morte envolve aspectos biológicos, psicológicos, ideológicos, culturais, políticos e institucionais, salienta-se a importância de recuperar os componentes do conhecimento que foram invisibilizados, de identificar as repercussões que na prática do profissional de enfermagem gera a atenção do processo de morte de pacientes atendidos nas áreas de emergência, já que esse processo tem sido visto de maneira positivista, sendo analisado apenas como um fato biológico e não como um acontecimento social que tem um significado cultural e influencia na subjetividade de todos ao redor.
morte; enfermagem; práticas; representações sociais