Resumo
Objetivo
Analisar o perfil das regulações das unidades pré-hospitalares fixas de um município paulista. Metodologia: Estudo observacional descritivo retrospectivo, cuja amostra compreendeu os dados dos indivíduos regulados das unidades durante o ano de 2019. Ao final da coleta dos dados, foi realizada uma análise estatística descritiva.
Resultados
Foram encontrados dados válidos de 9.984 referenciamentos. A média de tempo de liberação da vaga foi de 26,6 horas (± 35,8). Dentre todos os pacientes regulados, 1.592 (15,9%) não concluíram seus destinos, tendo como desfechos: alta (9,3%), óbito (2,3%), evasão (2,8%) ou encerramento de ficha (1,5%). O tempo médio de permanência na unidade dos pacientes que receberam alta foi de 40,8 horas (±36,2), enquanto para os que vieram a óbito foi de 40,9 horas (±42,7).
Conclusões
Os tempos de espera para liberação das vagas de internação solicitadas pelas unidades pré-hospitalares estão mais elevados do que os recomendados pela literatura. Tal fato pode provocar piores desfechos aos pacientes regulados e extrapola as competências do serviço de emergência definidas pelo Ministério da Saúde.
Palavras-Chave:
Regulação e Fiscalização em Saúde; Serviços Pré-Hospitalares; Assistência Pré-Hospitalar; Serviços Médicos de Emergência