Resumo
Este ensaio acadêmico procura articular epistemologicamente o conhecimento indígena e o discurso ético-político da saúde coletiva através da proposta da ecologia dos saberes de Boaventura de Souza Santos. Indubitavelmente, a incursão do conhecimento indígena nas universidades como uma nova agenda acadêmica exige que, na saúde, o diálogo entre conhecimento popular e conhecimento científico seja aprofundado. Esta discussão representa um desafio à saúde coletiva da justiça cognitiva, da descolonialidade e do conhecimento situado.
Palavras-chave:
população indígena; medicina social; Saúde Pública, justiça social