Resumo
Neste ensaio, discutem-se constructos ligados às concepções de saúde e doença e, em particular, a aspectos que influenciaram e influenciam a noção de adoecimento mental. Partindo de uma revisão narrativa de literatura, visitam-se diferentes tempos e ideias que, em consonância, apontam que processos produtivos, época, território, conjunturas políticas e simbólicas, assim como modelos sanitários, sugestionam a forma de se diagnosticar e intervir sobre doenças. A atitude diagnóstica diante daquilo que se considera ou não patológico revela características fundadoras das sociedades e das forças que as operam e, ao alcançar o campo da subjetividade, potencializa-se como força capaz de elevar ou anular a pluralidade contida na existência humana.
Palavras-chave:
Saúde mental; Diagnóstico em saúde; Processo saúde-doença.